Georges Dussaud agradeceu aos brigantinos dizendo que “é português no coração"

Quando em 1981, Georges Dussaud visitou pela segunda vez Portugal, chegando por acaso a Trás-os-Montes, estava longe de imaginar que 37 anos depois havia de ser homenageado em Bragança, uma cidade que quando por lá passou ainda não tinha sequer o IP4 e vivia em grande isolamento, estando a poucos anos da adesão à CEE e das suas benesses. Os imponderáveis acontecem. Desde 2013 que a obra do fotógrafo, pelo menos a dedicada a terras transmontanas, está perpetuada no Centro de Fotografia Georges Dussaud. A ligação do artista à região tem-se reforçado desde então, acabando por se materializar, na passada sexta-feira, através da homenagem pública, na Praça da Sé, que o município lhe ofereceu no âmbito da terceira edição do Plast&Cine.