Presidente da ACIM anuncia decisão “irreversível” de não se recandidatar

Apesar de só terminar o mandato no final deste ano, Vítor Borges já anunciou que não vai recandidatar-se a Presidente da Direção da Associação Comercial e Industrial de Mirandela (ACIM), cargo que desempenha desde 2020.

Esta posição tinha ficado implícita durante o seu discurso na cerimónia de inauguração da feira da alheira, na semana passada, e quando confrontado pelo Mensageiro acabou por confirmar essa intenção. “É uma despedida”, disse, esperando que “alguns membros da minha equipa continuem, nomeadamente os mais novos”, adiantou.

Vítor Borges considera que “é tempo de dar a vez a outras ideias a gente jovem e Mirandela tem gente com capacidade para liderar esta associação”, acrescentou o líder da ACIM que está há 15 anos na casa, primeiro como membro da direção e nos últimos dois mandatos como presidente.

Recorde-se que também já tinha manifestado a intenção de não se recandidatar, nas últimas eleições, no final de 2021, aliás não foi apresentada nenhuma lista para esse ato eleitoral, mas para a ACIM não cair num vazio diretivo, decidiu liderar novamente a única lista apresentada no segundo ato eleitoral, que aconteceu em fevereiro de 2022.

No entanto, agora garante que é mesmo um fechar de ciclo. “Só ficamos porque não havia ninguém, mas agora é irreversível, principalmente da minha parte”, garantiu.

Vítor Borges revela ainda que a associação está agora “de boa saúde financeira, não há dívidas”, assegurou, depois de terem sido liquidadas as dívidas a fornecedores, que chegaram a rondar os 200 mil euros, para o qual muito contribuiu o contrato-programa estabelecido com o Município, em maio de 2019, com a atribuição de uma verba mensal de 4470 euros, durante três anos, como contrapartida da realização de diversas atividades.