Henrique Ferreira

Professor

Um brazão de ouro adulterado

No próximo dia 20 de Fevereiro, vai a Assembleia Municipal de Bragança, órgão máximo do Município, através da Câmara Municipal do mesmo, em sessão solene, homenagear e agraciar António Jorge Nunes, ex-Presidente da mesma Câmara (08-01-1998 a 13-10-2014), ao longo de 16 anos e quatro mandatos, com a medalha «Brazão de Ouro do Município».


Mentes delirantes

As nossas elites políticas, as do poder governante e as do poder oponente parecem estar doentes, em delírio obsessivo, vivendo e falando completamente fora da realidade. Vou explicar estes meus juízos a partir dos números da execução orçamental de 2013 comparada com as de 2012 e de 2010.


Os poucos anéis que ainda temos

Na colaboração de 16 anos que tenho tido com o Mensageiro de Bragança, tenho informado e contextualizado muitos problemas internacionais, nacionais e locais de uma forma que procurei fosse sempre o mais isenta possível, até porque a minha formação científica não me permite outro tipo de abordagem aos problemas e aos fenómenos sociais.
O meu ideal é a conciliação entre o bem comum dos membros da comunidade nacional e a igualdade e a liberdade que nessa comunidade devem poder coexistir e equilibrar-se.


O Desconcerto de Portugal

A semana passada decorreu sob a influência de três acontecimentos: 1) a decisão do Tribunal Constitucional de chumbar o corte das pensões conforme a proposta do Governo e da Assembleia da República (AR) na Lei da Convergência das Pensões e sob a pergunta do Presidente da República; 2) o exame aos professores com menos de 5 anos de serviço docente; 3) as declarações do Ministro da Educação de que a formação de professores nas Escolas Superiores de Educação é de menor qualidade do que nas universidades. Dediquemos umas breves palavras a cada um destes acontecimentos.


O Desconcerto de Portugal

A semana passada decorreu sob a influência de três acontecimentos: 1) a decisão do Tribunal Constitucional de chumbar o corte das pensões conforme a proposta do Governo e da Assembleia da República (AR) na Lei da Convergência das Pensões e sob a pergunta do Presidente da República; 2) o exame aos professores com menos de 5 anos de serviço docente; 3) as declarações do Ministro da Educação de que a formação de professores nas Escolas Superiores de Educação é de menor qualidade do que nas universidades. Dediquemos umas breves palavras a cada um destes acontecimentos.


De Mandela a Gusmão: a revolta como direito contra a injustiça

Nelson Mandela e Xanana Gusmão são dois produtos do mesmo tempo: o do fim da Guerra fria, o da Glassnost e o do início da globalização (1986-1998).
Parece-me impossível falar de um sem falar do outro porque ambos realizaram parte do mesmo ideal: o da libertação dos respectivos povos contra a opressão e a injustiça. Ambos merecem o mesmo pedestal na história mas Mandela será universalmente conhecido por ser o líder de um grande e rico país.


Rankings de Escolas e Poder de compra

No fim de semana passado, recebemos duas notícias importantes: a publicação dos rankings de escolas segundo os jornais (Público, Jornal de Notícias, Diário de Notícias e Expresso) e a publicação pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) dos indicadores e índice sintético do poder de compra concelhio, em Portugal.
Os rankings não são nem das escolas nem do Ministério da Educação e Ciência (MEC). São dos jornais que os fazem a partir dos resultados dos exames que o MEC divulga e de aí serem diferentes de jornal para jornal.


De um programa sem guião a um guião sem programa

O XIX Governo Constitucional da III República Portuguesa (em funções desde 5/6/2011) parece enguiçado pelas crises internas e externas, pela Troika, pela impreparação dos seus membros e, sobretudo, pelo ilusionismo de Paulo Portas. Paulo Portas não faria tão mal ao país como ilusionista, mago ou contador de histórias. Talvez deixasse alguém governar, coisa que ele parece não querer fazer.


A cidadania contra a doutorice

A conversa recente com um amigo, extremamente competente na sua área de trabalho (competente porque reconhecido pelos seus pares e pelo mundo profissional e não pelo diploma), curiosamente não licenciado e muito menos licenciado como Miguel Relvas nem ainda licenciado como essa coisa que se designa pós-Bolonha, trouxe-me à mente a questão da procura social dos títulos académicos, muito mais do que a procura social das licenciaturas a sério.


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