Diocese

D. Nuno Almeida presidiu à dedicação do altar da igreja da Sarzeda

Publicado por AGR em Qui, 2023-09-28 09:36

O bispo de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida, presidiu, no domingo, à missa de dedicação do altar da igreja da Sarzeda, em Rebordãos (Bragança), recentemente remodelado.

Na sua homilia, o prelado sublinhou que “da Eucaristia de cada domingo deveríamos sair com o coração a arder e com um olhar de filhos e de irmãos”. “Encontraremos os mesmos problemas ao chegar a casa, ao trabalho ou à escola. Mas o nosso olhar é novo, como o dos discípulos de Emaús depois de caminharem, acolherem e repartirem o Pão com o Senhor Ressuscitado”, precisou.

D. Nuno Almeida disse ainda que uma Igreja “é um espaço interior centrado no altar”. “O Altar é o elemento fundamental do espaço sagrado cristão. Sinal visível e tangível do próprio Cristo.

Aproxime-nos do Altar do Senhor e deixemo-nos alimentar e saciar com o Seu Corpo e Sangue.

Que Jesus Cristo Vivo audível na Palavra, tangível no Pão e no Vinho do Altar, se torne para todos “visível em nós e no meio de nós”!”, frisou.

 

Novo altar

Já antes disso, D. Nuno Almeida perguntara como vemos a Deus? “Como Pai de todos? Para Deus não há marginalizados, excluídos, indignos, desclassificados, perdidos. Recordemos o Pai do Filho Pródigo …! Pai de todos a todos oferece a salvação, convidando a todos para a Sua vinha. Podemos aceitar ou não este convite.
Será que vemos a Deus como um “negociante” ou “empresário vitivinícola”?

O Deus de Jesus Cristo é seu Pai e nosso Pai. Quer ver os seus filhos livres e felizes. Ama incondicionalmente”.

Também questionou como nos vemos a nós mesmos. “Como filhos amados ou como escravos, empregados, assalariados à hora? Como funcionários ou como filhos amados felizes, fiéis e fiáveis?”

E ainda como vemos os outros? “Como irmãos e irmãs ou como “coisas”, “meios” ou “rivais” (A.Wenin) a quem é preciso “queimar” nas redes sociais ou nos media? Só podemos olhar os outros de cima para baixo, para os levantar. Aos discípulos de Cristo só é permitido o olhar fraterno, nunca o olhar cobiçoso, desconfiado, altivo, de lado … Somente nos é autorizado o olhar de irmãos e irmãs!”

D. Nuno Almeida perguntou ainda como vemos a vida e o nosso mundo. “Como OTIMISTAS e conformistas ingénuos? Como PESSIMISTAS bloqueados e rabugentos? Ou, porque somos filhos amados de Deus e irmãos de todos, nos tornamos cidadãos ATIVISTAS! Permaneçamos na mais elevada contemplação e caminhemos lado a lado com todos, com todos os homens e mulheres de boa vontade, para construirmos um mundo mais belo, mais justo e mais fraterno”, sublinhou o prelado.

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