GNR reativa rede de vigilância e deteção de incêndios

O Comando Territorial de Bragança, através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, começou na passada segunda-feira a reativar a rede primária de Postos de Vigia (PV) e das Equipas de Manutenção e Exploração de Informação Florestal (EMEIF), no âmbito da Campanha Floresta Segura 2024.
Os Postos de Vigia da Rede Nacional de Postos de Vigia (RNPV), integram uma das estruturas fixas do Dispositivo Integrado de Vigilância e Deteção de Incêndios Rurais.
No âmbito das atribuições de coordenação de toda a vigilância, a informação recolhida pelos PV é integrada com a informação recolhida através das restantes atividades de patrulhamento e vigilância pelos diversos meios e valências da GNR, bem como das restantes entidades que participam na vigilância florestal e população em geral.
A vigilância dos territórios rurais tem como objetivo primordial a deteção de incêndios de forma célere, bem como a redução do número de ocorrências de incêndio rural e a identificação dos seus agentes causadores ou suspeitos. Assim, na sua grande maioria das vezes, a imediata deteção de ocorrências de incêndio, revela-se preponderante na identificação e localização precisa dos mesmos, bem como na sua comunicação rápida às entidades responsáveis pela supressão.
A vigilância e deteção de incêndios pode ser assegurada por qualquer pessoa que detete um incêndio, devendo alertar de imediato as entidades competentes; pela Rede Nacional de Postos de Vigia (RNPV), que assegura em todo o território do continente as funções de deteção fixa de ocorrências de incêndio; existe ainda a rede de videovigilância, que complementa e reforça em todo o território do continente as funções de deteção fixa de ocorrências de incêndio, contribuindo também para dar suporte à tomada de decisão operacional e à investigação das causas de incêndio. Neste âmbito há ainda a rede de vigilância móvel e a aérea, por meios aéreos tripulados e não tripulados (drones).