Delegação brigantina da Cruz Vermelha foi distinguida com prémio de voluntariado

A Delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa foi premiada esta segunda-feira, em Cascais, na 14ª edição do troféu português do voluntariado, na categoria “Jovem”, anunciou a delegação brigantina, em comunicado.

Um prémio que foi recebido com “natural satisfação”.

A Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) promove anualmente, desde 2009, a realização do “Troféu Português do Voluntariado”, tendo como propósito reconhecer voluntários associados a projetos de voluntariado, desenvolvidos no âmbito de uma organização de voluntariado ou promotora de voluntariado.

“Entre as 24 candidaturas presentes a concurso em cinco categorias distintas, a CVP Bragança venceu o prémio “Jovem”, considerando os projetos desenvolvidos na área das migrações e do acolhimento de Nacionais de Países Terceiros no distrito, iniciativa que tem vindo a ser persistentemente reconhecida como exemplo de boas práticas a nível nacional”, explicou a delegação de Bragança, liderada pelo médico Duarte Soares.

Este é o segundo ano consecutivo em que esta estrutura local da Cruz Vermelha Portuguesa é reconhecida pela CPV, considerando o 13º e 14º troféu português do voluntariado.

“Ao receber este importante galardão, em nome da direção desta entidade, reconhecemos com natural satisfação todos os voluntários que se têm empenhado nas distintas tarefas levadas a cabo, assim como os nossos sócios, parceiros e entidades colaboradoras que connosco atuam diariamente”, lê-se no documento enviado pela Cruz Vermelha às redações.

“Saudamos igualmente a Sede Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa pelo apoio permanente às nossas atividades, na pessoa da [...] Presidente Nacional Dr.ª Ana Jorge”, que recentemente visitou o distrito de Bragança.

A delegação brigantina considera que esta distinção não se encerra nas suas portas mas é, antes, uma “mais-valia” para toda a região.

“Entendemos esta distinção como uma mais-valia para o nosso território, mas sobretudo como um acréscimo de responsabilidade para o futuro da nossa instituição”, conclui o mesmo documento.

Na altura da visita a Bragança, há duas semanas, Ana Jorge admitiu que o trabalho desta delegação é mais árduo. “A CV é baseada num movimento de voluntários. Numa zona com pouca população, é mais difícil ter voluntários.

Às vezes faz mais sentido concentrar e ter uma delegação, que exige várias regras para funcionar, que essa própria delegação faça trabalho com duas autarquias e possa apoiar atividades nos dois concelhos. Isso é possível”, frisou.

Sobre o trabalho que aqui é feito, Ana Jorge sublinhou que “aquilo que está a acontecer em Bragança é uma agradável surpresa. O número de refugiados que estão aqui são um bom exemplo de acolhimento e integração. Noutras zonas mais populosas, eles não conseguem trabalho”, concluiu, na altura.