Jorge Novo

D’Onor: quando um festival une pessoas e afirma identidade

Em pleno Parque Natural de Montesinho, Rio de Onor “quase longe, muito longe, onde a terra nos embala com amor... e pelos caminhos do saber” como diz Sebastião Antunes na sua canção, onde os montes parecem preservar memórias sacras sussurradas por gerações, voltou a ser, neste mês de julho, mais do que uma aldeia — foi um espaço e um tempo de encontro, de celebração e de profecia cultural.


You’ll Never Walk Alone

Há gestos que não se traduzem em golos e em troféus e que não cabem mesmo em quaisquer estatísticas ou contratos milionários.
São gestos que nascem da alma de uma instituição e que, num momento de dor, revelam o que verdadeiramente significa ser grande.
Foi o que fez o Liverpool Football Club diante da trágica perda do nosso jogador de seleção Diogo Jota que não é apenas um ato de generosidade. É um testemunho silencioso, mas eloquente, da nobreza que ainda habita o desporto-rei.


Semear para colher!

Os ventos que sopram do mundo, evidenciam a necessidade de repensar o modo como se impulsionam, apoiam e regulam as atividades do setor primário.
Por conseguinte, temas ligados à agricultura, à pecuária, à silvicultura, à apicultura, etc, devem entrar no léxico dos políticos e das políticas e merecer bem mais espaço mediático que outros temas banais ligados à bolha bem pensante das grandes urbes e dos comentadores de serviço!


Eleger o sucessor de Pedro... e de Francisco

O Papa Francisco, o primeiro Papa latino-americano e jesuíta, partiu para o Pai, aos seus 88 anos. É o Papa da Esperança, do cuidado com os mais pobres e a criação e de uma Igreja em saída a cuidar das periferias.
Após esta tão sentida e significativa perda, ainda que já esperada, começará brevemente o ritual mais antigo do poder católico: eleger o seu sucessor.
Para isso irá realizar-se aquela que não é uma votação qualquer, pois é um processo pleno de mistério, de simbolismo e de decisões que marcarão e mudarão para sempre a história da humanidade.


O valor do Encontro

O individualismo percebe no indivíduo o bem supremo e fundamental, ao que se deve subordinar todos os interesses da sociedade ou comunidade.
Por isso, tende a limitar a participação da pessoa na construção da sociedade e o que é pior ainda, o seu próprio bem é considerado em oposição ou contradição com os demais, pelo que os outros são vistos como competidores, até como inimigos, não como colaboradores nem muito menos como um dom.
Olhando para a sociedade atual podemos constatar que vivemos numa sociedade muito individualista, neste sentido!


Católicos e Política

No horizonte das múltiplas eleições que se avizinham, legislativas, autárquicas e presidenciais, alguns Prelados portugueses apelaram à participação dos católicos na vida política.
Trata-se de uma ideia que tende a ir mais além do habitual apelo de participação nas eleições, no ato de votar ou até de escolher os melhores candidatos e respetivos programas eleitorais!


Seres esperantes

Na circunstância de acompanhar alunos finalistas de 12.º Ano do Agrupamento de Escolas Miguel Torga de Bragança, ao Vaticano e a Roma, em tempos de quarta-feira de cinzas e início da Quaresma, deparei-me mais proximamente com a Esperança.
Primeiro, não só como inquietude face a algumas situações que vivemos hodiernamente no mundo, pela saúde do Papa Francisco, pela agitação acelerada da geopolítica internacional e da democracia nacional, mas principalmente como um elemento-chave do caminhar existencial de cada pessoa, minha, dos colegas e dos alunos, como Homo viator.


Algo errado não bate certo

Têm sido francamente maus os tempos vividos atualmente na política e em outros quadrantes da sociedade em Portugal, pressagiando um 2025 difícil e desafiante.
Esta conclusão assenta em vários episódios amplamente conhecidos e discutidos, entre os quais o de alguém, que já esteve na Assembleia da República, no Governo e agora é eurodeputada, referir que “não sabe o que é isso dos valores nacionais”!


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