As próximas semanas, até ao dia 18 de agosto, prometem ser animadas. Com o prazo para o fecho das listas de candidatos às eleições autárquicas, e com várias candidaturas independentes pelo distrito fora, às quais se somam as de outros partidos que habitualmente não concorriam (Chega e Iniciativa Liberal, por exemplo), aperta o cerco a eventuais candidatos ou proponentes de listas.
Em vários concelhos e, sobretudo, ao nível de freguesias, começa a ser difícil encontrar gente suficiente para assinar as listas, quanto mais para as integrar.
A opinião de ...
Na sequência do Conselho de Ministros de 16 de abril, que aprovou o Plano Ferroviário Nacional, identificou os investimentos prioritários e sua concretização pela Infraestruturas de Portugal (IP), surge agora, um novo protocolo que gostaríamos que não fosse a pretexto de eleições autárquicas: o estudo da ligação de alta velocidade Porto-Zamora para Madrid via Bragança.
O LASER, acrónimo em Inglês de “Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação”, revolucionou a ciência, a tecnologia e a vida quotidiana. Este consiste num dispositivo que emite um feixe de luz coerente com apenas uma cor e uma direção.
Para contextualizar, imagine uma pedra largada em águas paradas. Quando colide com a água provoca ondas que se propagam em todas as direções. Se a pedra for largada de uma altura maior, a amplitude (altura) das ondas também vai ser maior. As ondas de luz têm características parecidas.
Nos tempos de antanho, sempre que havia nomeações para funções de direção ou de chefia, era habitual ouvirem-se nos corredores e nos mentideros das empresas, comentários com alguma piada, muito cinismo e estremo mau gosto, pondo em causa as condições, o perfil e a aptidão dos sortudos que eram investidos naquelas funções, chegando-se mesmo a afirmar que “só ia para chefe quem não servia para mais nada”.
Isto, com mais ou menos a razão, era o que se dizia antigamente. E agora?
Volto ao tema que tem merecido agenda relevante nos primeiros meses deste ano, e cuja “virtude” é consabida e veiculada pela mídia como essencial. É assim que age quem pretende assumir o protagonismo político, à custa de apelos simplistas, por isso, apelativos. Difundir meias verdades e notícias falsas é o paradigma político que pretende orientar as nossas vidas em comunidade.
Cá estamos, de novo, em vésperas de eleições autárquicas. Os novos partidos aparecem reforçados e aumentam as candidaturas independentes. Porém há aspetos que se mantêm, e que, apesar de serem reconhecidos como tal, são fatores de distorção da democraticidade do sufrágio. O principal reside na vantagem de partida com que contam os incumbentes. A Lei determina que todos quantos se apresentam ao escrutínio popular o fazem em rigorosa condição de igualdade.
Vamos ter eleições autárquicas. Os partidos políticos e as diversas organizações e coligações movimentam-se no sentido de encontrarem as pessoas que consigam maior adesão das populações e, como consequência, procuram quem melhor possa responder aos problemas e aspirações das comunidades e de cada pessoa em particular.
Com este ponto de partida, a votação que se aproxima permite eleger presidentes e respetivas equipas para as câmaras municipais, para as assembleias municipais e para as freguesias, ou união de freguesias, e respetivas assembleias.
Estendida no sopé da vertente Norte da Serra da Nogueira, assumindo-lhe a toponímia, a aldeia e freguesia dista 9km a sudoeste de Bragança. É atravessada por linhas de água que entroncam na ribeira de Vale de Conde que, por sua vez, desagua no rio Fervença. A Paróquia de Sancti Pelagii de Nugaria, Nogueyra ou Nogueira é antiga, de provável constituição durante o processo da Reconquista Cristã Peninsular contra os Almorávidas, no séc. X-XI. A invocação do padroeiro, nado na Galiza e mártir pelos Mouros, em 925, em Córdoba, é indicativo.
QUESTÃO-“… possibilidade legal para pagar o IRS em prestações sem e com garantia …”
Quando se aproximam atos eleitorais, qualquer anúncio de algum organismo público corre o risco de ser entendido como campanha encapotada.
Foi a pensar nisso mesmo que, ainda este ano, em março, a Entidade Reguladora da Comunicação (ERC), divulgou uma nota em que pedia que fossem observados alguns cuidados, sobretudo antes das eleições autárquicas.
“Inclui-se na proibição legal a divulgação de qualquer ato, programa, obra ou serviço, que não corresponda a necessidade pública grave e urgente”, lê-se no ponto 13.
É comum ouvir-se dizer que o voto nas eleições autárquicas é de natureza diferente, não ideológico-partidário mas com base no perfil das pessoas das candidaturas. Não é inteiramente verdade embora este perfil tenha bastante peso.
O passado dia vinte deste mês de julho, ficará gravado para sempre a letras de ouro no coração e na memória do povo de Carção, esta aldeia mítica que, já lá vai um bom par de anos, outro ilustre filho seu, este votado às artes e à poesia, como que profetizando o que, no século vinte e um seria a festa da ordenação sacerdotal do padre Nelson do Vale, com rara inspiração e toda a propriedade, numa simples quadra, descreveu assim:
“Entre Sabor e Maçãs, Santulhão e Argozelo, Não lhe chamem mais Carção, Mas coração do concelho”.
Aldeia e freguesia, situada na vertente Poente da Serra da Nogueira, 22km a Sudoeste de Bragança. O povoado é muito antigo e a paróquia, dedicada a Santa Comba, virgem e mártir da segunda metade do séc. III, recua à pré nacionalidade, pertencendo então à Terra de Lampaças. Nas Inquirições de 1258, de D. Afonso III, Santa Comba é mencionada entre as primeiras do termo de Bragança, de pertença régia, mas com os Templários e o Mosteiro do Castro de Avelãs detentores de propriedades. Já o padroado da Igreja pertencia ao rei e a fábrica estava associada aos moradores. Nos séculos XIV e XV, D.
Querem por força fazer-nos crer que o “não é não” em que se baseou que a última campanha eleitoral da AD quer a anterior, continua válido, apesar dos evidentes sins; que continua vivo, mau grado a notória falta de sinais vitais.
Portugal, além de outras suas notáveis personalidades, colhe particular orgulho nos poetas e prosadores, tanto mais que muitos deles ombreiam com os melhores do mundo. É natural, pois, que lhes reserve espaços condizentes com o mérito de cada um, de forma a que todo e qualquer cidadão os possa admirar no pedestal que para um e outro deverá estar reservado.
Em pleno Parque Natural de Montesinho, Rio de Onor “quase longe, muito longe, onde a terra nos embala com amor... e pelos caminhos do saber” como diz Sebastião Antunes na sua canção, onde os montes parecem preservar memórias sacras sussurradas por gerações, voltou a ser, neste mês de julho, mais do que uma aldeia — foi um espaço e um tempo de encontro, de celebração e de profecia cultural.
Depois de um ano de trabalho e de canseiras eis que vai chegar o mês de agosto, mês de férias, de passeios e de diversões. Este é um mês em que chegam os nossos emigrantes do estrangeiro, das nossas visitas de e/ou para a nossa família, de reviver no espaço onde nascemos e onde crescemos. Sabemos que hoje a vida é muito complicada, muitos de nós trabalhamos longe da terra onde nascemos, dos nossos amigos de infância, dos nossos primeiros sonhos…enfim, temos um merecido descanso e de diversão.
O povo costuma ser sábio naquilo que diz e, desde há muito, o povo vai dizendo que “não há pior cego do que aquele que não quer ver”.
A impressão que dá, olhando para as políticas públicas dos últimos 15 anos (para não dizer dos últimos séculos), que atravessaram vários partidos na governação, é que sistematicamente o Interior do país tem sido cada vez mais votado ao abandono. E, a manter-se a atual trajetória, dentro de poucos anos, mais de metade do país será um imenso parque natural, mas sem habitantes.
O ciclo é conhecido e pouco há a fazer para o evitar. A cada quatro anos, os verões têm tendência a serem mais quentes do que o habitual, independentemente da temperatura que faça lá fora.
Sempre que há eleições autárquicas, é certo e sabido que há chatices no ar.
Sendo umas eleições de maior proximidade e que envolvem muitos candidatos (às Câmaras, às Assembleias Municipais e às Assembleias de Freguesia), mexe sobremaneira com as emoções das pessoas.
São amizades que se desfazem, famílias que ficam de costas voltadas e até casamentos que ficam tremidos.
Em Portugal afirma-se com bastante convicção que somos um país livre, onde cada um é livre de manifestar as suas ideias com respeito por si e pelas outras pessoas, e em particular pela sociedade. Vamos ter eleições autárquicas em 12 de outubro de 2025. Tudo o que se deseja é que cada partido, listas de independentes ou coligações lutem por melhorar o bem-estar individual e coletivo das comunidades que representam.