A venda de eletricidade em Portugal é um autêntico negócio da China para quem comercializa esse bem indispensável. Literalmente, porque o grosso do negócio está nas mãos de uma empresa comprada por capitais chineses.
Com cada vez mais meios de autoprodução disponíveis, o cidadão comum não deixa de se questionar porque é que o excesso de produção própria (através de painéis fotovoltaicos, por exemplo) é injetado na rede muitas vezes de borla, outras a preços irrisórios, mas quando o mesmo cliente vai à rede buscar energia, já tem de a pagar quase a preço de ouro.
A opinião de ...
O tema da infiltração das ideologias da extrema direita nas polícias tem sido recorrente nos últimos anos. Vem à tona da imprensa na sequência de relatórios sobre a atuação policial ou quando um serviço de interação policial com cidadãos integrantes de grupos de risco, como são os ciganos ou migrantes, não corre bem, como se espera e é desejável. As acusações de xenofobia, racismo e discriminação sucedem-se.
São muitas as famílias portuguesas que aguardam ansiosamente pelos feriados de junho para embarcarem numas merecidas férias. Mas há detalhes a ter em conta quando se apanha o avião rumo a um país estrangeiro onde a moeda oficial não é o euro. Importa saber, que quando for viajar para fora do país, é importante levar a moeda do país de destino. Nesse sentido, importa saber o que é a taxa de câmbio e como funciona o processo de troca de dinheiro.
Os ventos que sopram do mundo, evidenciam a necessidade de repensar o modo como se impulsionam, apoiam e regulam as atividades do setor primário.
Por conseguinte, temas ligados à agricultura, à pecuária, à silvicultura, à apicultura, etc, devem entrar no léxico dos políticos e das políticas e merecer bem mais espaço mediático que outros temas banais ligados à bolha bem pensante das grandes urbes e dos comentadores de serviço!
Analisando as muitas e grandes crises que se foram sucedendo nas últimas décadas da história da humanidade, facilmente se conclui que nunca como nos últimos doze dias do mês de junho deste ano de 2025, o mundo esteve tão próximo do apocalipse total, capaz de reduzir a pó cinza e nada toda a história de desenvolvimento e progresso da humanidade, cujo destino, nunca como agora, se encontrou nas mãos de um numero restrito de figuras sinistras da atualidade, todos diferente e todos iguais.
Independentemente do seu alcance e da sua radicalização, os extremos, existem. Por definição, as franjas, de um lado e de outro de tudo quanto se situe ao centro, são os extremos do mesmo. Mais ou menos extremistas, mas isso é outra questão. É natural que tenham algumas semelhanças entre si, mas igualmente hão de ser caracterizados por diferenças substanciais. Não são a mesma coisa nem a sua distância ao centro é a mesma, sendo, inclusive, variável, para cada grupo, em função do tempo e das circunstâncias.
RESPOSTA-(elaborada em 23/06/25) Constata-se que um aumento exponencial dos contribuintes sujeitos a I.R.S., demonstram um interesse acentuado com as obrigações e direitos que são transversais sobre quem obtém determinados rendimentos abrangidos pela sua incidência. Conscientes da complexidade e das alterações que anualmente vêm sendo introduzidas em termos de incidência, deduções e abatimentos, já foram efetuados os devidos esclarecimentos que nos pareceram de extrema importância, nas três últimas edições do “Mensageiro de Bragança”.
Alimonde pertence à União das Freguesias de Carrazedo e Castrelos, que inclui a aldeia de Conlelas. Distante 15km a Ocidente de Bragança, implanta-se numa planície no fundo da Serra da Nogueira. Povoado proto-histórico, onde o castro da Terronha deixou vestígios de obras defensivas. E de presença Romana, destacando-se um troço da via XVII do Itinerário de Antonino, conhecida como Calçada de Alimonde, ou Caminho dos Escalões. As Inquirições de D. Afonso III (1258) e as de D. Dinis (1288) referem a paróquia Sancti Mameti, ou Mometis, de Arimundi.
É do conhecimento de todos que Portugal é um país de diáspora. Por todas as partes do Globo passaram e vivem portugueses: muitos a quem a sorte grandemente bafejou, e também muitos para quem a sorte não foi tão generosa. Resulta daí que aqueles, tendo lutado com a força, a coragem e o ânimo que a este povo são inerentes, conseguiram ultrapassar as dificuldades que, num meio desconhecido, foram encontrar, ali se fixaram, criaram riqueza e deixaram descendentes a quem proporcionaram uma vida melhor do que aquela que suportaram na sua terra natal.
Este texto pretende humildemente analisar as oportunidades e os riscos da transição digital no campo educativo, sublinhando que a tecnologia, por si só, não garante inclusão. Apenas quando orientada por critérios éticos e humanistas — como os que defende o Papa Francisco — poderá servir verdadeiramente o bem comum.
Os factos são a verdadeira prova dos nove. A sua análise exige, pois, radicalidade. O resto é chover no molhado e fantasiar na superfície onde não se assume a responsabilidade, se encobrem as causas e empurram as culpas para as vítimas.
O campo da política está fértil para a extrema-direita. Esta não precisa de plantar nada; limita-se a colher o que foi plantado e semeado, nas últimas décadas, pelos detentores do leme e do rumo da governança:
• Adoção do neoliberalismo como credo ideológico e político, único e exclusivo;
Durante anos, as festas de verão e romarias eram sinónimo de animação para aldeias e santuários um pouco por todo o país.
Sem televisão (e a que havia tinha dois canais apenas para escolher), sem computadores, sem internet nem telemóveis, miúdos e graúdos tinham de se distrair com alguma coisa.
O discurso de Lídia Jorge na Comemoração de Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, para além de marcar a posição pessoal, universalista e humanista da autora, bem vincada na sua obra, sobretudo em A Costa dos Murmúrios e Misericórdia, levanta duas questões distintas e opostas. Destaco um aspeto, somente. De um lado, os defensores de um humanismo personalista, baseado na noção de pessoa e de liberdade; de outro, a clivagem separadora entre “nativos” e “imigrantes”, motivada por emoções negativas, como o medo e a aversão. Ou seja, ‘pureza’ ou ‘impureza’ do ser humano.
o que tudo indica e sem surpresas de última hora, quando sair para a rua o próximo número do Mensageiro de Bragança, já estará aprovado na generalidade o programa de governo apresentado na Assembleia da República pela Aliança Democrática, constituída pelo PSD e pelo CDS, a qual, em consequência da queda do anterior governo, causada pela não aprovação pelo parlamento da moção de confiança apresentada pelas oposições, se apresentou de novo às eleições realizadas no dia 18 do passado mês de maio, as quais acabaria por ganhar de forma destacada de todos os outros concorrentes e, em função dos
Quando, de manhã, entro no carro para me deslocar para a Fundação Champalimaud, em Pedrouços, por hábito e comodidade, mais do que qualquer necessidade, ligo o meu telemóvel ao sistema de orientação do veículo e, de imediato, aparece no ecrã a sugestão, para validação, do melhor caminho para o meu local de trabalho. Digo que sim, sem refletir. Obviamente que, fazendo este trajeto há mais de três anos, diariamente, não necessito de ser informado sobre o percurso. Faço-o por hábito.
O pó do turbilhão das campanhas para e das análises sobre os resultados das últimas eleições legislativas está assente e pronto a ser remexido para a história da democracia em conjunto com os 50 anos das outras eleições legislativas democráticas.
A histeria é um vício antigo da política portuguesa. Basta alguém sugerir uma revisão constitucional – mesmo que dentro dos limites mais conservadores – para que logo surjam os arautos do apocalipse a clamar o fim da democracia, o regresso do salazarismo, ou, pior ainda, uma distopia à la Orban. As eleições de 18 de Maio deram à direita parlamentar, pela primeira vez em meio século de democracia, a possibilidade matemática de rever a Constituição sem o aval do PS. E foi quanto bastou para que os supostos defensores da democracia, em bicos de pés e com o nervo sensível, soassem o alarme.
Portugal, país de brandos costumes, assiste hoje a uma dança política curiosa, com os seus protagonistas a esbracejar no palco da democracia, cada um tentando agarrar a melhor posição para o espectáculo que aí vem. As últimas eleições legislativas, numa ironia quase histórica, deram à direita parlamentar — PSD, CDS, IL e CH — a inédita possibilidade de rever a Constituição sem precisar da bênção do PS.
Por mais que Luís Montenegro deseje proclamar vitória, o resultado das eleições legislativas de 18 de maio é, no fundo, uma elegante derrota disfarçada. A manobra foi clara: precipitar eleições para se furtar ao escrutínio parlamentar da sua incómoda ligação à SPINUMVIVA — essa obscura criatura da promiscuidade entre política e negócios — e tentar conquistar o que eufemisticamente chamou de “maioria maior”. Tradução: maioria absoluta da AD ou algo aritmeticamente possível com a IL.
Uma eternidade depois, apurados que foram os resultados das eleições do passado dia 18 de maio, a avaliar pelos últimos desenvolvimentos do mundo da política, parece que o país poderá estar pronto e prestes a iniciar um tão necessário, quanto urgente, período de estabilidade política, económica e social.