O ciclo é conhecido e pouco há a fazer para o evitar. A cada quatro anos, os verões têm tendência a serem mais quentes do que o habitual, independentemente da temperatura que faça lá fora.
Sempre que há eleições autárquicas, é certo e sabido que há chatices no ar.
Sendo umas eleições de maior proximidade e que envolvem muitos candidatos (às Câmaras, às Assembleias Municipais e às Assembleias de Freguesia), mexe sobremaneira com as emoções das pessoas.
São amizades que se desfazem, famílias que ficam de costas voltadas e até casamentos que ficam tremidos.
A opinião de ...
Em Portugal afirma-se com bastante convicção que somos um país livre, onde cada um é livre de manifestar as suas ideias com respeito por si e pelas outras pessoas, e em particular pela sociedade. Vamos ter eleições autárquicas em 12 de outubro de 2025. Tudo o que se deseja é que cada partido, listas de independentes ou coligações lutem por melhorar o bem-estar individual e coletivo das comunidades que representam.
Pela enorme importância que a saúde representa para todos, a crise endémica com que há décadas se debate o nosso Serviço Nacional de Saúde, deixou de ser mais um problema, e passou a ser o nosso grande problema atual, uma vergonha nacional, da qual, tanto os profissionais da saúde como os políticos que governam o país, ainda que uns mais do que outros, ninguém sai limpo nem está totalmente isento de culpas.
O Observatório de Segurança e Defesa, da SEDES, num estudo cujo relatório é divulgado pelo Diário de Notícias, de 14.07.25, com título de 1.ª página “Criminalidade cai 1,3% mas capas de jornais com crimes aumentaram 130%”, conclui que “esta discrepância entre realidade e a forma como a comunicação social aborda o fenómeno poderá contribuir para a erosão da confiança nas instituições sem esquecer o papel das redes sociais”, como refere o diretor do jornal no seu editorial.
Não há eleições que mexam tanto com a vida diária dos cidadãos como as autárquicas (município e freguesia). Cerca de 40.000 candidatos, no total do país, apresentam-se a escrutínio oferecendo os seus préstimos para resolver problemas, ou no município ou na freguesia, em troca de notoriedade, prestígio, rendimento pessoal, autorealização ou, pura e simplesmente, sentimento do dever cumprido.
Hoje, 12 de Julho, faltarão apenas 90 dias para as próximas eleições autárquicas, em 12 de Outubro de 2025.
É um imperativo escrever algumas palavras sobre este grande pensador e filósofo português Manuel Reis, falecido no dia 20.06.25. A sua vida é uma aventura extraordinária e invulgar, que testemunhei durante cerca de cinquenta anos de convívio desde 1972, na Covilhã, e ao longo do tempo, já ele e a Lillian em Guimarães, a Maria da Conceição e eu no Porto.
Começou o julgamento mais mediatizado dos últimos tempos – o da chamada Operação Marquês onde o antigo Primeiro Ministro José Sócrates é acusado de vários crimes e de cujo cardápio saíram já outros tantos, durante o processo de instrução. Apesar dos numerosos indícios e flagrantes não há, tanto quanto se saiba, qualquer prova que incrimine o antigo governante.
Foi no último fim de semana de junho – dias 28 e 29 – que, no Seminário de S. José de Bragança, decorreu mais um encontro de ex-seminaristas e seus familiares, tal como, em todos os fins de semana deste mês, tem acontecido durante anos.
A presença do Estado no território, em todo, todo, todo o território, deve ser efetiva.
Aquilo que temos assistido ao longo dos últimos 50 anos, com especial enfoque nos últimos 15, é a progressiva fuga do Estado do território, cada vez mais votado ao abandono.
A retirada de serviços é como a retirada de soldados em tempo de guerra, deixando o campo de batalha ao abandono e à mercê do inimigo.
A função do Estado é estar presente para todos os cidadãos, até porque todos eles são chamados a contribuir para o bem comum, através do pagamento de impostos e de serviços.
Há gestos que não se traduzem em golos e em troféus e que não cabem mesmo em quaisquer estatísticas ou contratos milionários.
São gestos que nascem da alma de uma instituição e que, num momento de dor, revelam o que verdadeiramente significa ser grande.
Foi o que fez o Liverpool Football Club diante da trágica perda do nosso jogador de seleção Diogo Jota que não é apenas um ato de generosidade. É um testemunho silencioso, mas eloquente, da nobreza que ainda habita o desporto-rei.
Decorridos mais de dois mil e seiscentos anos, qualquer coisa como cerca de um milhão de dias, a generalidade dos médicos, no início da sua atividade profissional, continua a fazer o chamado juramento de Hipócrates, da autoria deste médico grego, falecido no ano 370 A.C., desde sempre considerado como o grande pai da medicina.
Montesinho, aldeia do xisto e do granito, a dar nome ao Parque Natural do Nordeste Transmontano, é uma das mais icónicas de Portugal. Lugar privilegiado para percursos pedestres e amantes da natureza. Situada num vale e percorrida pela Ribeira de Vilar, a mais de 1.000 metros de altitude, dista 2km da fronteira com Espanha e 23 km de Bragança, na direção Nor-noroeste. Fez parte do extinto complexo mineiro mais produtivo de Estanho em Portugal e tem nas imediações a Barragem de Serra Serrada. Juntamente com a aldeia de Portelo, pertence à freguesia de França.
Ultrapassadas umas eleições legislativas com quem ninguém contava tão cedo, o ambiente já cheira novamente a eleições. Agora, a autárquicas.
Estas são, por excelência, umas eleições de grande participação popular, em várias fases do projeto, desde a escolha de candidatos, à elaboração de listas até à ida às urnas no dia do ato eleitoral.
Desta vez, os candidatos não são umas figuras que aparecem na televisão, longe do povo, mas antes o cidadão comum, o amigo de todos os dias, o vizinho, o primo ou o irmão.
Vivemos tempos sombrios. Guerras prolongadas, discursos de ódio, exclusões silenciosas e desigualdades gritantes desenham o actual cenário global. A paz — essa palavra aparentemente frágil, mas poderosa — parece hoje mais uma miragem do que um objectivo partilhado. E, no entanto, há um lugar onde ela ainda pode ser semeada: a escola.
Mas estará a educação a cumprir esse papel? Ou será, como advertia Bourdieu, mais um instrumento de reprodução de desigualdades, de silenciamento cultural e de violência simbólica disfarçada de mérito?
Mais um fim de ano letivo e, para não variar, ministro após ministro, as mesmas respostas esfarrapadas de sempre, na tentativa miserável e desonesta de atirar as culpas ao sistema que não se coaduna com as necessidades e a mesma esperteza saloia, que se arrasta há décadas, de se continuarem a ludibriar as espectativas dos pais e as esperanças dos alunos com as promessas de que para o ano é que vai ser.
Na quinzena de 16 a 30 de Junho de 2025, não foi apenas o jogo de futebol de onze, categoria sénior, do Mundial FIFA de clubes, Benfica-Chelsea, a decorrer nos EUA, que foi interrompido por relâmpagos e ameaças de tempestade.
A venda de eletricidade em Portugal é um autêntico negócio da China para quem comercializa esse bem indispensável. Literalmente, porque o grosso do negócio está nas mãos de uma empresa comprada por capitais chineses.
Com cada vez mais meios de autoprodução disponíveis, o cidadão comum não deixa de se questionar porque é que o excesso de produção própria (através de painéis fotovoltaicos, por exemplo) é injetado na rede muitas vezes de borla, outras a preços irrisórios, mas quando o mesmo cliente vai à rede buscar energia, já tem de a pagar quase a preço de ouro.
O tema da infiltração das ideologias da extrema direita nas polícias tem sido recorrente nos últimos anos. Vem à tona da imprensa na sequência de relatórios sobre a atuação policial ou quando um serviço de interação policial com cidadãos integrantes de grupos de risco, como são os ciganos ou migrantes, não corre bem, como se espera e é desejável. As acusações de xenofobia, racismo e discriminação sucedem-se.
São muitas as famílias portuguesas que aguardam ansiosamente pelos feriados de junho para embarcarem numas merecidas férias. Mas há detalhes a ter em conta quando se apanha o avião rumo a um país estrangeiro onde a moeda oficial não é o euro. Importa saber, que quando for viajar para fora do país, é importante levar a moeda do país de destino. Nesse sentido, importa saber o que é a taxa de câmbio e como funciona o processo de troca de dinheiro.
Os ventos que sopram do mundo, evidenciam a necessidade de repensar o modo como se impulsionam, apoiam e regulam as atividades do setor primário.
Por conseguinte, temas ligados à agricultura, à pecuária, à silvicultura, à apicultura, etc, devem entrar no léxico dos políticos e das políticas e merecer bem mais espaço mediático que outros temas banais ligados à bolha bem pensante das grandes urbes e dos comentadores de serviço!