As eleições de domingo provocaram um autêntico terramoto político na capital de distrito. A vitória de Isabel Ferreira (foi claramente uma vitória mais da candidata do que do partido que a apoiou) estilhaçou uma série de mitos urbanos construídos ao longo dos últimos anos e obrigou muitas violas a regressarem ao saco (a minha incluída).
A opinião de ...
1. Na história de Macedo, uma ruptura política com o status quo significa que se vai em frente e progride. Foi assim ao ser vila, no século XIX; com as estradas e comboio; o grupo do comércio que trouxe o primeiro avião ao Nordeste em 1922; o Dr.
«Causa e efeito - Não se produz nenhum phenomeno ou acontecimento sem causa, porque este é o princípio soberano e regulador da razão humana na averiguação dos factos. Não descobrimos muitas vezes a causa de uma ocorrência, e reputamos como causa o que é efeito» (in Archivo Pittoresco, de 1867).
O Juiz ou grande júri ou Povo Soberano votou e decidiu, no passado dia 12, a quem entregar a administração dos municípios e das freguesias. Os analistas interpretam agora a dinâmica dos resultados. Procuram causas e explicações. Não ambiciono tanto porque em todos os resultados há diversos factores que não é possível conhecer ou explicar e, muito menos, nacionalizar.
No passado dia 12 de Outubro de 2025 realizaram-se eleições para a escolha dos órgãos representativos do Poder Local. A existência de um Poder Local consolidado e a escolha dos membros dos seus órgãos por sufrágio universal, livre, directo e secreto, são, supostamente, conquistas importantes da nossa democracia de meio século.
Realizou-se, no passado dia 12, a 14ª edição das eleições autárquicas, após o 25 de Abril de 1974. Naturalmente que a maioria das pessoas mostra-se mais interessada em conhecer e analisar os resultados das diferentes candidaturas, neste acto eleitoral, do que propriamente em reflectir sobre a importância política da possibilidade de haver estas eleições.
A segurança, entendida como um direito fundamental é um pilar da qualidade de vida, assume um papel importante nesta campanha para as eleições autárquicas, com especial destaque nas áreas metropolitanas e maior enfoque nas cidades de Lisboa e Porto, apesar da mesma ser função primordial do Estado e da sua administração central na totalidade do território. No nosso distrito, vasto e diverso, o conceito de “segurança” é multidisciplinar.
O povo é sábio em tudo o que diz. E, no que toca a eleições, o povo diz há muito tempo que “por um voto se ganha, por um voto se perde”.
Por isso, todos os votos contam.
Este domingo, somos chamados a ir às urnas votar nas eleições autárquicas, que vão decidir quem governa as nossas freguesias, as Câmaras Municipais dos nossos concelhos e quem nos representa nas assembleias municipais.
Muitos lutaram antes de nós para que o maior número de pessoas pudesse expressar-se em urna, de forma livre.
(continução da edição anterior)
Para ajudar os indecisos a tomarem uma decisão correta sobre se valerá a pena votar, em quem votar e para quê votar nas próximas eleições, sem qualquer comentário, opinião ou juízo de valor, tendo como fonte exclusiva a análise objetiva que procurei fazer do número astronómico de promessas, a maioria das quais, sem qualquer viabilidade, se resumiam a um exercício desonesto da mais pura demagogia sem pés nem cabeça, atentatórias da dignidade e da inteligência das pessoas, espalhadas à balda em doses industriais pelos candidatos e pelas principais figuras da classe política, os únicos respo
Diga, Nuno Melo o que disser, quando frente aos microfones da televisão associou os participantes portugueses na Flotilha Humanitária para Gaza, a um apoio ao Hamas, os telespetadores viram e ouviram o Ministro da Defesa de Portugal a fornecer a um Estado estrangeiro, argumentos que podem ser usados em prejuízo de cidadãos nacionais. E isso é de uma gravidade enorme, no meu modesto entender, muito maior que a autorização de aterragem de três caças americanos, na Base das Lages, a caminho de Israel.
Lentamente, o Chega vai «comendo» o PSD, um partido que corre o risco de deixar de ser do Centro para ficar «aChegado» à Direita porque demasiado apegado ao Poder e sem vergonha de se descaracterizar como partido social-democrata.
Falemos dos últimos dois casos conhecidos, a Lei da Imigração e a nova Lei da Habitação. A Lei da Habitação constitui uma oferta descarada aos interesses dos mais ricos, «aconChegados» com benefícios nunca sonhados face ao preço das casas e das rendas.
O Governo deliberou baixar o IVA na habitação para casas cujo valor seja inferior a 648.000 euros e rendas até 2.300. E bem. O problema está, como, entre muitos outros, assinalou Paulo Raimundo, na adjetivação: valores moderados. Uma renda de 2.300 euros por mês é uma renda moderada? É moderado dar 648.000 euros por uma casa? Diz quem? O Governo que coloca a remuneração de 2.300 euros brutos por mês no sexto escalão do IRS.
O E-lar é uma iniciativa que promove a substituição de equipamentos a gás (fogões, fornos e esquentadores) por alternativas elétricas eficientes, com o objetivo de reduzir o consumo de combustíveis fósseis e combater a pobreza energética.
A propósito da palavra “chega”, alerto para a circunstância de que, como em todas as línguas do mundo, também a nossa língua tem as suas especificidades, as suas curiosidades e, não raro, também as suas ratoeiras.
É uma falha nossa, e das nossas estruturas [Dioceses, Paróquias, Arciprestados, Unidades], que nos Planos Pastorais, ou na ausência deles, não se preste a devida atenção aos Coros, aos Concertos e à Animação Cénica em geral, nas nossas igrejas.
A atenção e o cuidado para com a promoção da arte e dos artistas evita tantas normas desnecessárias e mal-entendidos, “embirrices” e desencontros, de profissionais da música e presidentes de assembleia, na hora de escolher os repertórios.
Já o tinha escrito aqui que o período eleitoral, sobretudo autárquico, é fértil em mexer com a emotividade das pessoas, toldando-lhes, muitas vezes, o raciocínio. Sobretudo aquelas que são candidatas a cargos públicos tendem a exacerbar perceções, tornando fácil ver os argueiros nos olhos dos outros sem conseguir enxergar as traves que pululam nos olhos próprios.
Há exatamente uma semana, o Mensageiro de Bragança publicou uma série de artigos de opinião das várias candidaturas à Câmara da capital de distrito.
O Governo deliberou baixar o IVA na habitação para casas cujo valor seja inferior a 648.000 euros e rendas até 2.300. E bem. O problema está, como, entre muitos outros, assinalou Paulo Raimundo, na adjetivação: valores moderados. Uma renda de 2.300 euros por mês é uma renda moderada? É moderado dar 648.000 euros por uma casa? Diz quem? O Governo que coloca a remuneração de 2.300 euros brutos por mês no sexto escalão do IRS.
O título do presente texto tem a designação da peça de teatro “O que carregamos?”, que foi exibida no Teatro Nacional de S. João, Porto. Trata-se de um “exercício de tolerância” como se escreveu no Público – construído pelo Grupo de Teatro do Lado de Fora, com direcção artística de Rui Spranger. Através de uma linguagem simples e cativante e encenação movimentada por diversos atores, incluindo pessoas da assistência, foca questões de exclusão social. Em dado momento da peça, há uma personagem que pergunta, um pouco perdida no palco, dirigindo-se à audiência: onde é que eu sou?
Em Portugal, a Educação, a Escola e o Ensino viveram, praticamente, sempre, um enorme drama, mas esse drama, não é a falta de professores. A falta de professores é o resultado do flagelo que a educação, a escola e o ensino foi vivendo ao longo dos tempos. Mas centrarei esta análise e visão nos últimos 51 anos, por ser a que eu vivi (nas diversas fases) e que melhor conheço. Permitam-me, pois, e desde já, esta afirmação menos polida que tentarei desmontar e polir numa análise e numa resposta ao Sr Ministro da Educação e à sociedade em geral.