F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Resultados das Eleições Legislativas 2025, e agora?

Ao contrário do que, numa primeira análise, seria espectável dos resultados dumas eleições legislativas inoportunas, inúteis e sem qualquer sentido que, como foi repetido até à exaustão pela quase totalidade dos partidos políticos, ninguém queria nem desejava, conhecidos que foram os resultados na noite do dia dezoito deste mês de maio de 2025, para além das muitas e sérias dúvidas confirmadas sobre a utilidade dum ato eleitoral no atual contexto social, político e económico, cujas previsões, para os tempos mais próximos, em pequenos países de economia aberta como a nossa, aconselham em tod


Por tudo e mais alguma coisa, no próximo domingo é preciso votar, mas votar bem

A poucos dias das eleições, independentemente dos resultados que venham a verificar-se no próximo domingo, ainda que isto possa escandalizar e custar a engolir a muito boa gente, há aspetos e conclusões que, impreterível e honestamente, não podem nem devem ser escamoteados, nem meter a cabeça na areia para não ter que os ver, e muito menos ainda, usar a desculpa peregrina de que para a próxima vez irá ser melhor, pela simples razão de que essa tal próxima vez, poderá nunca mais acontecer.


Eleições para o Parlamento O dilema de escolher entre o mau e o menos mau

Depois de semanas sem fim duma pré campanha, repetitiva e obsoleta, ao nível do que de pior se tem vindo a registar nas últimas campanhas eleitorais, seja para as autarquias, para as legislativas, para as europeias ou para as presidenciais, sem se divisar uma única ideia nova que fosse, capaz de fazer renascer nas pessoas a esperança de melhores dias, ou motivar, mobilizar e preparar o país para enfrentar com sucesso e vencer os enormes desafios com que, nos próximos tempos, mais que provavelmente virá a ser confrontado, depois de horas sem fim de intervenções nos mais diversos órgão da c


O TRAVO AMARGO DAS AMENDOAS DE MAIS UMA PÁSCOA, NO PAÍS DO “FAZ DE CONTA”

Não se sabendo se por fadário ou maldição, o povo deste nosso país à beira mar plantado, eleições após eleições e governo após governo, à medida que o tempo vai passando, parece estar cada vez mais conformado, satisfeito e contente consigo próprio e com as condições de vida que leva, ao nível da mediania da sua vontade e da sua falta de ambição, com que se conformou e habituou a conviver, optando por enfrentar os desafios e as dificuldades do dia, não em função de como elas são, mas” fazendo de conta” que elas são como lhe convém a ele que sejam.


Eleições antecipadas de 2025, uma mistura explosiva de exclusão, demagogia, pobreza e charlatanice

Acaba de ser publicado no último número da Revista “ECCLESIA” um importantíssimo estudo da Cáritas Portuguesa no qual, ao longo de mais de quarenta páginas, esta prestigiada organização de solidariedade da Igreja Católica Portuguesa faz uma análise perfeita, atual e clara, da situação económica e social do país, estudo este cuja leitura, atenta e descomplexada, durante o longo período eleitoral que se adivinha, vivamente se recomenda a todos, muito especialmente aos/às candidatos/as que se preparam para uma intervenção, mais direta e responsável, nas atividades políticas da próxima campa


De Washington a Moscovo joga-se o destino de toda a humanidade

Foi pena que na recente gala para distribuição dos óscares do cinema, ninguém se tenha lembrado de incluir no rol, cada vez mais alargado, dos grandes candidatos a serem distinguidos com a icónica estatueta dourada dos óscares, a nova classe demagogos, regra geral gente fina e bem falante, especializada na arte de manipular notícias, lançar para o ar toda a espécie de calúnias e boatos, para denegrir a honra, o bom nome e a dignidade dos outros, tendo sempre como seu único e grande objetivo a satisfação dos seus caprichos, a concretização dos seus desejos e interesses, nem que para isso


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