F. Costa Andrade
2025 - Notas soltas no início de um novo ano que promete (1)
Não restam dúvidas que, quando queremos, os portugueses somos mesmo os maiores.
Pena é que, contra o que seria espetável, por que fadário ou maldição, preguiça, comodismo, ou sei lá o quê, em vez de aproveitar as oportunidades que se nos vão deparando, as deixemos fugir, passando o tempo a navegar na espuma dos acontecimentos, tomar a nuvem por Juno, desperdiçar energias a caçar moscas, discutir o sexo dos anjos, malbaratar recursos e competências sem qualquer critério ou resultados visíveis.
Passagem de ano 2024/25, o melhor dentro do possível
Durante as duas últimas semanas deste ano prestes a findar, duma maneira totalmente aleatória em termos de idade e de condição social, perguntei a uma série de pessoas o que mais esperavam do próximo ano e se pensavam festejar a passagem de ano de 2024 para 2025.
É mau demais para ser verdade
Neste quase final de dois mil e vinte quatro, caiu sobre o país, como uma autentica bomba nuclear, a notícia que, não obstante os milhões de euros provenientes do Orçamento do Estado com que, ano após ano, é dotado o Serviço Nacional de Saúde, a resposta por ele dada aos problemas de saúde e de bem estar de todos os utentes que, por direito próprio, a eles têm direito, está a ser fortemente condicionada por enormes quantias gastas para assistir milhares de pessoas das mais diversas classes sociais e económicas vindas dos quatro cantos do mundo que, sob a capa de turistas ou de qualquer
Porquê, e que Natal em 2024? A reflexão que é urgente fazer-se
Saudosismos à parte, no que à celebração do Natal diz respeito, não é preciso ter parado no tempo nem estar agarrado ao passado, para reconhecer que da essência e autenticidade, que durante séculos sem conta o caraterizaram, nas últimas duas ou três dezenas de anos, a subversão dos seus valores foi de tal ordem, que delas pouco mais resta do que a sua referência no calendário no dia 25 do mês de dezembro de cada ano, transformado no epicentro da época de consumismo mais desregrada e irracional, geradora de desmandos sem conta e exageros de toda a ordem.
Já não era sem tempo, o país tem orçamento
1 – FINALMENTE, TEMOS ORÇAMENTO!
De novo, e sempre, a problemática da gestão da água
Finalmente, é já não era sem tempo que tal acontecesse, o mundo parece ter acordado para situação crítica, altamente preocupante que, a muito curto prazo, se perspetiva para a sustentação dos recursos hídricos, vitais para a manutenção da vida e para a sobrevivência do próprio planeta, que se arrasta há demasiado tempo, sem que pouco, ou mesmo nada, se tenha feito para a reverter.
Água, a fonte da vida, cuja força desgovernada leva tudo à sua frente
Na península ibérica, que como todos sabem, engloba os territórios continentais de Portugal e da Espanha , no que diz respeito ao tempo e aos caprichos da metrologia, as últimas semanas deste outono foram marcadas pelas cheias catastróficas, que na nossa vizinha Espanha, se abateram sobre a região de Valencia, onde deixaram um rasto dantesco de destruição e de morte, impossível de calcular nos tempos mais próximos, tal foi a fúria das águas e a força imparável das avalanches de lodo e de detritos que se geraram, que levaram consigo e lançaram para as profundezas do mar tudo o que lhe
Assembleia da República: se pelos frutos se conhecem as àrvores
Porque nada pode justificar uma tal conduta, é tão lamentável como incompreensível que os deputados, nos momentos mais acalorados dos debates parlamentares, percam as estribeiras e se excedam na brejeirice das palavras e das expressões que utilizam para classificar os seus pares, muitas das quais são mais reles e grosseiras que o calão que se ouve nas velhas tascas que vão resistindo nas vielas dos bairros de má fama.