Marcelo Rebelo de Sousa

O Natal que se avizinha

Apesar de envolvido em andanças, que são públicas notórias, não posso deixar de escrever umas palavras, para corresponder à solicitação do Sr. Padre José Carlos Martins.
Sobre o Natal, que se avizinha.
Um Natal, desde já marcado, pelos atentados terroristas de Paris e do Mali.
Todos, violando o essencial do respeito pela pessoa humana e pela sua dignidade. De uma forma revoltante, que nenhuma causa, nenhum argumento podem justificar.


Ambiente é também tema de Fé

Pode parecer estranho para muitos, mas o ambiente é também tema importante para a Fé cristã. E, certamente, para muitas outras.
Ambiente no sentido mais amplo, que se relaciona com o respeito de bens que são dons de Deus e que não podem ser olhados como os olhos dos que encaram esses dons como sua propriedade absoluta ou os vêem apenas de uma perspectiva de curto prazo.
Nós somos meros gestores de bens cujo destino nos ultrapassa e limita. E essa gestão não pode ignorar a responsabilidade inter-geracional.


E eis-nos em plena caminhada quaresmal!

Como todos os anos, desde que me lembro desta peregrinação espiritual mais exigente e mais estimulante. Ou seja, desde os meus oito anos de idade. Ia para Braga, ficando em casa acolhedora dos Santos da Cunha e era só atravessar a rua para as orações diárias, que culminavam na Semana Santa, desfilando – transido de frio – sexta bem pela noitinha e rejubilando com a celebração de sábado a caminho de domingo.


75 anos com o Mensageiro de Bragança

1. Há 75 anos, a Europa entrava naquele tempo de trevas que foi a Segunda Guerra Mundial. E, nascia este Mensageiro de Esperança numa era de desespero e de angústia.
Os seus primeiros anos coexistiram com um conflito destruidor de vidas, de comunidades, de padrões de comportamento. De que Portugal ficou distante mas não totalmente imune.
A Igreja Católica conhecia,então,o magistério de Pio XII à escala universal e experimentava a aplicação da Concordata à escala nacional.
O Mensageiro dava conta dessa vivência,no que noticiava e opinava.
 


Os últimos 75 anos e o Mensageiro

1. Há 75 anos, a Europa entrava naquele tempo de trevas que foi a Segunda Guerra Mundial. E, nascia este Mensageiro de Esperança numa era de desespero e de angústia.
Os seus primeiros anos coexistiram com um conflito destruidor de vidas, de comunidades, de padrões de comportamento. De que Portugal ficou distante mas não totalmente imune.
A Igreja Católica conhecia,então,o magistério de Pio XII à escala universal e experimentava a aplicação da Concordata à escala nacional.
O Mensageiro dava conta dessa vivência,no que noticiava e opinava.
 


Notas soltas

Este quase Inverno parece infrene, na agitação das notícias e no desnorte das situações.
Na Ucrânia, a tensão subiu, outra vez. Como sobe na Síria e no Iraque. Nos EUA, republicanos ganham e endurecem o tom.
Na Europa, crise em França, manifestações violentas na Bélgica, partido anti-partidos surpreende em Espanha.
Juízes portugueses exigentes em Timor são expulsos.PT espera por novo dono. Troika e Governo trocam argumentos sobre ortodoxia orçamental.
Desemprego desce mas preocupação política não.


Apontamentos

Hoje, os temas que escolhi são só três, muito variados. Todos, a meu ver, importantes. Para breves apontamentos, em tempo fim de clima de férias, mesmo para quem as não teve ou as encurtou drasticamente.


Notas soltas

 
 
1- O Papa Francisco repetiu o repúdio por si já, várias
vezes, expresso, quanto a condutas de abuso sexual, nomeadamente de menores, e de pedofilia na Igreja Católica. Retomando, de resto, intervenções de Bento XVI. Um sinal mais de afirmação de valores e de princípios, testemunho de coerência entre a doutrina e a prática no e do povo de Deus.
 


E Roma foi universal!

Foram dias inesquecíveis... A chegada dos peregrinos. Da Polónia, centenas de milhar. Muitos, de autocarros infindáveis, com a roupa no corpo e sacos camas para dormirem à chuva - e que chuva... Do resto da Europa, imensos, em particular espanhóis, franceses, portugueses. Italianos, um mar, em particular de Bérgamo, Sul e centro-americanos, talvez quase tantos como os europeus não italianos. Mexicanos, uma loucura. Africanos, ultrapassando todas as expectativas e mostrando que é todo um continente que está a crescer em Igreja. A véspera, à noite, foi excepcional.


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