Legislativas 2025: Montenegro arriscou tudo e ganhou quase tudo
Decorreram no passado 18 de Maio, as votações das litas concorrentes às eleições de deputados à Assembleia da República.
Decorreram no passado 18 de Maio, as votações das litas concorrentes às eleições de deputados à Assembleia da República.
Como é consabido, vamos ter eleições legislativas em 18 de Maio e, num louvável esforço de serviço público de informação, as televisões e as rádios proporcionaram-nos dezenas de debates entre os representantes das diferentes candidaturas.
Apesar das dificuldades dos tempos que vivemos, ensina-nos o Cristianismo, pelo menos o Católico, que a esperança e o diálogo devem ser os últimos a ser abandonados e/ou perdidos. Os seres humanos sempre tiveram necessidade de viver em comunidade e esta exige entendimentos, nem que sejam mínimos.
Nota prévia: faleceu o Senhor Inocêncio Pereira, ex-Director e Administrador de Mensageiro de Bragança. Fez um notável trabalho de reabilitação e de consolidação do Jornal, sendo sempre fiel à Diocese e ao respectivo projecto cristão católico. À família, sobretudo à filha, os nossos sinceros sentimentos pela enorme perda.
O título alatinado da empresa de Montengro e família nuclear pode ter duas traduções: uma, popular, para «espinho vivo» e outra, erudita, para «ameixeira brava». A que me parece mais ajustada à personalidade do Primeiro-Ministro (PM) é a segunda, porque ele é indomado e, provavelmente, indomável, porque «selvagem».
A um ano das eleições presidenciais já se conhecem alguns candidatos e os que não se conhecem estão ou em leilão ou em maturação. A primeira situação acontece no PS, partido que, quando na oposição, se fragmenta todo como que em processo terápico das dissensões e intra-vinganças do tempo ou de Poder Nacional ou de Poder Autárquico.
No discurso de tomada de posse como 47º Presidente dos EUA, em 20 de Janeiro, Trump foi igual a si mesmo, isto é, o Trump da campanha eleitoral: autoritário, egocêntrico, hiperbólico e fanfarrão, prometendo fazer regressar a América aos seus períodos gloriosos como Nação e Estado (America first, AF, e to make America great again, MAGA), isto é, isolada de tudo o resto. Este isolacionismo é uma ilusão no tempo actual porque as economias já adquiriram um tal estado de interdependência e integração que é impossível desenvolverem-se isoladamente.
No dia 8 de Dezembro de 2024, o Papa Francisco assinou e mandou emitir a 58ª mensagem papal para o dia 1 de Janeiro, celebrado pela Igreja Cristã como Dia Mundial da Paz, coincidindo em 2025 com o Jubileu da esperança num futuro mais fraterno e melhor para todos e para todas.
Padres e bispos, nas suas homilias e nos seus textos, têm focado esta mensagem do Papa, com vista à consolidação de uma cristandade mais autêntica e mais actuante em busca do bem comum.
No início de um novo ano, é costume proclamar os votos universalmente desejados: «próspero e feliz Ano Novo». O cristianismo católico orgulha-se de manifestar esse desejo mesmo para com os que não são católicos, na esperança de que estes passem a aceitar os cristãos católicos como iguais e vice-versa.