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Museu dos Templários e da Identidade Nacional inaugurado em Macedo de Cavaleiros

A Associação Terras Quentes, criada em 2002 como associação para a investigação, defesa e promoção do património cultural, histórico, arqueológico, etnográfico, natural e artístico, inaugurou o quarto museu em Macedo de Cavaleiros, o Museu dos Templários e da Identidade Nacional, depois dos museus de Arqueologia, de história militar Martim Gonçalves de Macedo e de Arte Sacra.
Resultando de cinco anos de investigação e de recolha de 400 peças originais demonstrativas da presença dos Templários no território de Macedo de Cavaleiros, o Museu dos Templários e da Identidade Nacional afirma-se como elemento testemunhal da construção de Portugal e da intervenção decisiva das gentes do Nordeste Transmontano na fundação e consolidação do nosso país, no âmbito da expansão do Cristianismo no Sul da Europa. Macedo de Cavaleiros e as suas gentes podem orgulhar-se do seu passado enquanto contribuintes decisivos para a construção e consolidação de Portugal e da portugalidade.
O novo museu tem sede no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, sede cedida pela Câmara Municipal no âmbito do Acordo de Parceria com a Associação Terras Quentes, contribuindo com parte significativa do investimento estrutural do espaço do Museu.
O Museu é um espaço totalmente idealizado, concebido e estruturado pelos sócios da Associação Terras Quentes, a quem pertence todo o espólio exposto, muito do qual é fruto de uma persistência de 50 anos de trabalho de investigação e recolha.
Trata-se da primeira unidade museológica templária existente na Península Ibérica e, provavelmente, no resto da Europa, que coloca o Nordeste Transmontano no mapa da criação, consolidação e história de Portugal, como seu obreiro.
«Neste espaço museológico está um espólio que conta a passagem dos templários por Terras de Cavaleiros, entre armas, indumentária, património documental e peças alusivas à época, naquele que será “o acervo mais variado reunido num só espaço para retratar o que foi a passagem desta ordem religiosa e militar pelo território macedense* (https://viagens.sapo.pt/viajar/noticias-viajar/artigos/, 02-06-2025, 20h45)

«O Trabalho e o espólio expostos marcam definitivamente a identidade do Nordeste Transmontano e sua origem templária graças ao contributo generoso dos sócios da Associação Terras Quentes, proprietários da maior parte do espólio.
O Museu foi conseguido graças à conjunção dos contributos financeiros da Câmara Municipal e da Associação Terras Quentes com responsabilidade científica, técnica e artística de alguns sócios e amigos desta Associação. Nenhuma outra associação civil ou autoproclamada templária participou, foi responsável ou doou qualquer parte ou peça do espólio desta unidade museológica» (comentário a notícia de Rádio Onda Livre na sua página do Facebook, RadioOndaLivre/videos/685292621077342/?comment_id=685687870846818&notif_id=1748882766103766&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif).
A Associação Terras Quentes, associação de carácter científico e técnico, é o responsável científico e técnico pelos seus museus e divulgações. Estas, já num total de 22 «Cadernos Terras Quentes» e 26 tomos dos mesmos, divulgam todos os anos, os trabalhos e investigações realizados ao longo de cada ano aquando das Jornadas da Primavera, a última das quais em 31 de Maio p.p. . Tudo pode ser consultado em «open space» no e-sítio da Associação em https://www.terrasquentes.pt , bem como a catalogo do museu.

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4040

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