Quo Vadis?
E pronto.
Estamos, de novo, convocados para, em eleições antecipadas, nos pronunciarmos sobre a solução governativa que, resultar da nova composição da Assembleia da República, sem se saber bem como e porquê.
E pronto.
Estamos, de novo, convocados para, em eleições antecipadas, nos pronunciarmos sobre a solução governativa que, resultar da nova composição da Assembleia da República, sem se saber bem como e porquê.
Por volta do meio-dia do passado dia 28 de fevereiro mais de quatro dezenas de alunos do décimo primeiro e décimo segundo anos, e professores, do agrupamento Abade de Baçal entraram na receção principal da Fundação Champalimaud para darem início a uma visita de estudo.
Há menos de um mês a Comissão Política Concelhia de Bragança publicou um comunicado em defesa do Presidente da Distrital, Hernâni Dias lamentando e repudiando os julgamentos, com tentativa de destruição da imagem pública da anterior liderança camarária do, na altura, Secretário de Estado, garantindo que, a seu tempo, as instituições democráticas e judiciais assegurarão a devida clarificação. Apelava para que a política fosse pautada por elevação, responsabilidade e respeito, repugnando o aproveitamento político da situação.
Passava pouco das nove horas e meia quando um grupo de quatro dezenas de rapazes e rapazas da Escola Secundária de Miranda do Douro chegaram ao Grande Auditório da Fundação Champalimaud, com meia hora de antecedência, relativamente à hora programada.
Estamos a poucos dias da conclusão do ano que deveria celebrar o quingentésimo aniversário do nascimento de Luís de Camões, o nosso maior poeta e símbolo consagrado da lusitanidade e que é comumente aceite que tenha ocorrido a 24 de janeiro de 1524!
E quase nem se deu por isso!
Ao declarar que não gostou das imagens das dezenas de imigrantes perfilados e de mãos contra a parede, no Martim Moniz, Luís Montenegro tentou emendar a mão sobre a associação entre insegurança e imigração que, direta e indiretamente, ele e vários membros do seu governo fizeram, nos últimos dias, mesmo que, igualmente, o Primeiro Ministro venha agora a renegar tal cedência aos movimentos de extrema-direita.
E o erro começa, precisamente, aí.
Sónia Sanfona, Presidente da Câmara de Alpiarça, depois de Ricardos Leão, o seu colega de Loures, veio, de novo, colocar à prova, a resistência e integridade das convicções políticas e fidelidade aos ideais políticos e sociais do Partido Socialista.
Enquanto começo este texto a televisão anuncia um produto inovador por recorrer à inteligência artificial (AI). Habituado, desde há já vários anos, a conviver com investigadores e médicos que promovem, desenvolvem e usam esta ferramenta tecnológica tenho bem a noção das enormíssimas capacidades e benefícios associados a esta tecnologia. A prática da medicina e a investigação biomédica são duas áreas onde os avanços e as melhorias estão a ser fortemente impulsionados pela AI.
Obviamente que pode acontecer a qualquer um, ter um dia menos bom, uma frase desastrada, uma tirada infeliz, uma ação menos conseguida. Porém, quando se ocupa um lugar com responsabilidades, quando se fala em nome de um grupo eleitor maioritário, um partido com fundadas tradições democráticas e humanísticas e, sobretudo, empossado de poder efetivo e mediático (que, no tempo presente, não é de somenos) será avisado não dizer tudo quanto se pensa e, em complemento, pensar bem tudo quanto se diz.