José Mário Leite

METAVERSO

Recentemente a minha filha mais nova comentava comigo a dificuldade em explicar à minha neta mais velha o conceito e utilidade dos Clubes de Vídeo que proliferaram desde meados dos anos 80 e se extinguiram, completamente, na primeira década deste século. Precisamente na altura em que, num anúncio de televisão, o Ricardo Araújo Pereira anunciava o que parecia ser mera ficção e que se banalizou em pouco tempo: a possibilidade de “parar” uma emissão televisiva, quando quisesse e retomá-la, pouco tempo depois, a partir desse momento.


Democracia e Liberdade

A liberdade de expressão é um dos primeiros pressupostos dos regimes democráticos.
A existência de comunicação social livre e independente, um dos seus principais pilares.
É natural que os detentores do poder, mesmo que democraticamente eleitos, nem sempre gostem do que a imprensa relata, opina ou propõe. Mas isso faz parte do sistema, para o bem ou para o mal. “É a vida”, como diria o antigo Primeiro Ministro e atual Secretário Geral da ONU, António Guterres.
Quer isto dizer que a palavra de um jornalista é sagrada e inquestionável?
De maneira nenhuma.


O Carro de Bois

Sob a liderança do novo presidente, António Feijó, a Fundação Gulbenkian deu início ao processo de reflexão de que há de resultar o respetivo Plano de Atividades, para os próximos cinco anos.


Cinderella (gostar de se olhar ao espelho

Algumas décadas atrás, o tratamento ao cancro da mama implicava, invariavelmente, a sua remoção completa (mastectomia). Há vinte anos ficou provado que a ressecção local do tumor, seguida de radioterapia tinha o mesmo efeito e, em consequência, passou a ser a opção generalizada. Para muitas mulheres, a cicatriz deixada pela remoção do tecido cancerígeno é um mal menor, comparado com o risco de vida que a doença lhes trouxe e convivem bem com esta nova realidade. Outras porém nunca se resignam à deformação causada pela cirurgia, somando sofrimento ao sofrimento causado pela própria doença.


Os três cravos de Costa

Se há dois mil anos houvesse eleições e se se disputassem de forma livre e democrática, ninguém teria dúvida que Jesus Cristo, caso Se tivesse submetido a um sufrágio eleitoral, teria tido, no Domingo de Ramos teria tido uma vitória retumbante, com esmagadora maioria de votos de tantos quantos residiam e chegavam, por esses dias, à Cidade Santa, para as comemorações da Páscoa. É verdade que, mesmo nessa altura já havia opositores e detractores da sua Boa Nova. Nada do que Ele fez ou disse, entretanto, modificou ou alterou a Mensagem que trazia e divulgava às multidões.


A parada dos Espíritos

No passado dia 9 de maio, na Praça Vermelha, em Moscovo, realizou-se, mais uma vez, a impressionante parada militar demonstrativa do poderio bélico do exército vermelho, sucessor do temível braço armado soviético. A analogia com o segundo cavaleiro do Apocalipse, parece-me quase óbvia, começando pela cor e pelas atribuições:
“E saiu outro cavalo vermelho; ao que o montava foi dado o poder de tirar a paz na terra e fazer com que se matassem uns aos outros. E foi-lhe dada uma grande espada” Apocalipse 6:4.


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