F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

1 - Agosto em Trás-os-Montes, um mundo diferente à tua espera

Da mesma forma que, para ser transmontano, mais importante do que nascer em Trás-os-Montes, é amar e viver Trás-os-Montes, também, para compreender, ajudar, respeitar e viver o dia a dia das suas gentes e disfrutar de todo o encanto e magia da natureza quase intacta, das terras do nordeste transmontano, que alguém, com rara e feliz oportunidade, apelidou como o “Reino Maravilhoso e Encantador”, está na hora de meter pés ao caminho para, sem pressa, sem estresse e sem as confusões dos grandes centros, aproveitar o bulício e o encanto das festas tradicionais do mês de Agosto para gozar


A política vai de férias, e nós a vê-los passar...

Chegados ao mês de agosto, já é recorrente que a comunicação social, à falta de melhor, se vá entretendo a coscuvilhar a vida dos famosos e dos políticos, dedicando-lhes horas sem fim dos espaços nobres da televisões, as primeiras páginas dos jornais e as capas das revistas, a falar das vidas dos senhores fulanos e dos senhores sicranos e da plêiade incontável de figurantes e oportunistas que os acompanham, como se não houvesse mais nada para fazer e para noticiar à face da terra.


2 -Orçamento de Estado para 2025 – ou sim…ou sopas

Numa análise, necessariamente breve, ao que tem sido o desempenho das oposições no processo da aprovação do orçamento do Estado para 2025, por muito que custe a reconhece-lo, o certo é que, depois de tudo espremido, mais uma vez, a única coisa que resta dessa “chinfrineira” irritante, vazia de sentido e sem o mínimo decoro e vergonha, bem à imagem dos seus mentores, foi a certeza que, para não meter os pés pelas mãos e depois ter de engolir sapos vivos, não basta papaguear meia dúzia de frases feitas, exigindo-se de todos os parlamentares um mínimo de pudor e de dignidade, e que não apr


Orçamento de estado para 2025: Do tudo ou nada, à banalidade de um não assunto!

Contrariando o vício atávico de os portugueses deixarem o que é importante para a última hora, o atual governo da AD, numa louvável atitude de grande sentido de estado, resolveu iniciar atempadamente a preparação do Orçamento de Estado para 2025, convocando todos os partidos com assento parlamentar para uma reunião exploratória antes da suspensão dos trabalhos da atual legislatura, a primeira de muitas outras que, segundo prometeu, irão realizar-se a partir de meados de setembro.


Cem dias é muito tempo e "quem tem pressa come cru"

Quando os novos governos iniciam funções, e não são apoiados por maiorias confortáveis, para se instalarem e conhecerem os cantos à casa, é costume dar-se-lhes o benefício da dúvida durante os primeiros cem dias do exercício de funções, tempo julgado suficiente para provarem o que realmente valem e o mais que serão capazes de fazer durante os mandatos.
É compreensível e natural que as oposições estejam ansiosas e queiram que o tempo passe depressa para poderem confrontar os governos pela forma como cumprem, ou não, as promessas feitas durante a campanha eleitoral.


Ter vergonha na cara, fica bem e custa pouco!

Goste-se ou não, concorde-se ou não, só por manifesta má fé, condenável sectarismo ideológico e incurável estrabismo político, tudo isto bem caldeado com doses avantajadas de estupidez e falta de bom senso, se pode negar que a recente nomeação do cidadão português Dr. António Costa para presidente do Conselho Europeu, no atual contexto geopolítico, extremamente problemático com que o mundo está confrontado, foi uma decisão importante para a União Europeia e, por arrastamento, para Portugal.


Eurodeputados assim vale mesmo a pena (2)

Em continuação do trabalho da semana passada, volto às regalias e às mordomias dos eurodeputados, eleitos no passado dia 9 de junho para uma legislatura de cinco anos.
3 -SUBSÍDIO DIÁRIO
Por cada dia que estejam presentes em Bruxelas ou em Estrasburgo em missão oficial, a cada eurodeputado é atribuída a verba de 350 euros diários para cobrir as despesas com a alimentação e conexas, incluindo faturas de hotel e outras despesas, bastando para tal assinar o registo que confirme que estiveram presentes e que… votaram.
4 -SUBSÍDIO DE TRANSIÇÃO


As regalias dos Eurodeputados (1)

Assente a poeira das últimas eleições para o Parlamento Europeu, perante a pobreza franciscana de tudo quanto os candidatos, formatados de acordo com a estratégia e os interesses partidários, com raras exceções, foram autorizados a fazer e a dizer durante as duas longas e fastidiosas semanas da campanha eleitoral, durante a qual se falou e se discutiu tudo menos o que realmente estava em causa nestas eleições para motivar os eleitores e convence-los a votar, perante a enorme abstenção registada, como já era previsível, não há como esconder que, na linha dos anteriores, também este process


Assinaturas MDB