F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Aí vêm elas, as eleições. E o resto?

Por mais alheado que alguém possa andar, tanto do dia a dia das pessoas como da vida do país no seu todo, é difícil de compreender e impossível de ignorar, o porquê da vertigem eleitoral, como se o interesse e a felicidade atual e futura da maioria pessoas reais estivesse dependente do resultado de uma qualquer eleição, seja ela para o presidente da república, o gestor do condomínio, o presidente da direção da equipa de futebol do bairro, ou de tantas outras semelhantes a estas, como se o mundo acabasse amanhã e não houvesse futuro nem vida para além do resultado das eleições.


A banca – 2 Vimioso já beneficia da “Inteligência Mural”. Parabéns!

Por mais estranho que pareça, foi nas remotas terras de Vimioso, o recanto mais nordestino de Trás-os-Montes, encastoado entre os concelhos de Miranda e de Bragança, onde “acaba a (nossa) terra e não começa o mar”, que foi feita a apresentação universal da fantástica “Inteligência mural”, a versão mais poderosa e atualizada da inteligência artificial que, contra tudo o que seria lógico de esperar, por uma feliz conjugação de astros extraterrestres, acaba de ser instalada naquela maravilhosa vila raiana, junto à porta principal das instalações recentemente abandonadas da agência do BCP.


Direitos e deveres humanos nas Declarações Universais

2 – OS DEVERES
Assim como, durante muitos anos a esta parte, se vem defendendo a necessidade de que todos os cidadãos se assumam como sujeitos plenos dos seus direitos, com capacidade para os interpretar e exercer, é igualmente indispensável que por meio dum exercício de educação cívica se dê o justo relevo aos deveres e às obrigações concomitantes com o exercício desses mesmos deveres.


2025 - Notas soltas no início de um novo ano que promete (1)

Não restam dúvidas que, quando queremos, os portugueses somos mesmo os maiores.
Pena é que, contra o que seria espetável, por que fadário ou maldição, preguiça, comodismo, ou sei lá o quê, em vez de aproveitar as oportunidades que se nos vão deparando, as deixemos fugir, passando o tempo a navegar na espuma dos acontecimentos, tomar a nuvem por Juno, desperdiçar energias a caçar moscas, discutir o sexo dos anjos, malbaratar recursos e competências sem qualquer critério ou resultados visíveis.


É mau demais para ser verdade

Neste quase final de dois mil e vinte quatro, caiu sobre o país, como uma autentica bomba nuclear, a notícia que, não obstante os milhões de euros provenientes do Orçamento do Estado com que, ano após ano, é dotado o Serviço Nacional de Saúde, a resposta por ele dada aos problemas de saúde e de bem estar de todos os utentes que, por direito próprio, a eles têm direito, está a ser fortemente condicionada por enormes quantias gastas para assistir milhares de pessoas das mais diversas classes sociais e económicas vindas dos quatro cantos do mundo que, sob a capa de turistas ou de qualquer


Porquê, e que Natal em 2024? A reflexão que é urgente fazer-se

Saudosismos à parte, no que à celebração do Natal diz respeito, não é preciso ter parado no tempo nem estar agarrado ao passado, para reconhecer que da essência e autenticidade, que durante séculos sem conta o caraterizaram, nas últimas duas ou três dezenas de anos, a subversão dos seus valores foi de tal ordem, que delas pouco mais resta do que a sua referência no calendário no dia 25 do mês de dezembro de cada ano, transformado no epicentro da época de consumismo mais desregrada e irracional, geradora de desmandos sem conta e exageros de toda a ordem.


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