F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Já se foi longe demais nesta “guerra total” dos professores

Não há como ignorá-lo, que não vai ser pera doce acabar com esta guerra sem leis e sem fronteiras que eclodiu, vai para mais de três meses, entre o ministério da educação e os diversos agentes do ensino que, a continuar assim, corre um sério risco de se eternizar e radicalizar ainda mais, retirando ao governo, às organizações representativas dos trabalhadores e a outras forças, não se sabendo bem porquê, também nela interessadas e envolvidas, todas as hipóteses de resolver este conflito pela via negocial, com toda a carga negativa inerente a todas as soluções impostas unilateralmente que, n


Da crise da habitação ao desvario de um (des)governo

O plano “Mais habitação”, recentemente apresentado pelo governo com a pompa e circunstância habituais para sobrevalorizar as remessas de “papas e bolos” que passa para a opinião pública, como sendo uma punção mágica para resolver, de uma vez por todas, a falta de habitações condignas, que afetam seriamente um espetro alargado das camadas mais frágeis da nossa sociedade, foi demasiadamente mau para ser credível e demasiadamente mal estruturado para ser exequível, girando tudo à volta de promessas irrealistas e manifestações românticas desenquadradas das condições do país.


“Agora, é a guerra total”!

Foi assim que, no calor de mais um protesto realizado em plena via pública, um dirigente sindical classificou a atual situação de crise do ensino, fruto de décadas de decisões políticas mirabolantes, desmioladas, desastrosas e irracionais, altamente prejudiciais para os interesses dos alunos, crise essa resultante de uma política de educação desastrosa, desajustada da realidade nacional, preocupada com tudo menos com os interesses dos alunos e dos profissionais da área do ensino.


É carnaval, ninguém leva a mal

Era bom, era, mas onde é que isso já vai!
Agora que, com o rolar dos tempos, com raras e louváveis exceções, como o reavivado Carnaval de Carção, o cada vez mais concorrido Carnaval Chocalheiro de Podence e tantas outras realizações populares das nossas terras transmontanas, o Entrudo perdeu a magia e o encanto das coisas simples, genuínas e espontâneas de outrora, nascidas da vivência, dos hábitos e das rotinas diárias das nossas comunidades locais.


Mintam,... mintam,... mintam sempre, porque da mentira fica sempre alguma coisa!

Já passaram séculos e muita água correu debaixo das pontes desde o dia em que um grande pensador francês, preocupado com a situação do seu país, com esta frase lapidar, com rara oportunidade e notável dose de cinismo, sintetizou assim o estado de crise que, por falta de vergonha e de valores punha em risco o futuro da sociedade francesa.


Lamentável exercício de demagogia e cinismo político

Depois da assustadora vaga de “casos”, “casinhos” e “casões” que, durante as últimas semanas, uma comunicação social cada vez mais atenta, (e ainda bem) investigou e trouxe a público, vaga essa que vai ser muito difícil de suster, podendo até nem ser a última, o país aguarda agora que, sem exceção, todas as figuras, figurinhas e figurões envolvidos nesta sucessão vergonhosa de escândalos, seja a que nível for, sem subterfúgios nem mentirinhas piedosas, até porque as investigações têm custos pesados, venham a público retratar-se e assumir pessoalmente as consequências dos seus atos.


Pergunta para o milhão: - Depois dos treze, quem será o próximo a cair?

No encerramento do congresso da distrital do Partido Socialista de Viana do Castelo, a dirigente socialista e atual ministra adjunta Ana Catarina Mendes, depois de , em nome do governo, “assumir o erro” e classificar como “ espuma dos dias”, a contestação à lista inaceitável de broncas, casos e casinhos, em que o governo, por exclusiva culpa sua, patente nas evidentes faltas de ética, de moral e de competência revelas nas últimas semanas se deixou atolar até ao pescoço as quais, se não forem rapidamente revertidas, terão de ser rebatizados, dirigindo-se aos seus congressistas, terminou a s


Feliz Natal (?!) Mas, feliz natal como e para quem

Em boa verdade, neste Natal de 2022, não há nada que justifique o envio da maior parte dos votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo, a maior parte dos quais através das redes sociais, com feitas, banais e sem sentido, cujo destino acaba por ser o caixote do lixo.
Esta espécie de volúpia irracional, só explicável pela vaidade de fazer “o que fica bem” e é “politicamente correto”, condiciona de tal forma o senso comum e a capacidade de raciocínio, que acaba por atirar muita gente para situações tão ridículas como evitáveis.


Porque o Direito à Vida é sagrado e inviolável, Eutanásia nunca, muito Obrigado

orque os fins nem sempre justificam os meios, agora que foi aprovada na Assembleia da República a versão recauchutada da “nova”(?!) lei que regula a chamada “morte medicamente assistida” pela maioria simples, imagine-se, dos 230 deputados da atual legislatura, volto ao mesmo tema, para fazer o contra ponto do desempenho destes atores da cena política que, como a seguir se exemplifica, tudo fizeram para fazer aprovar a lei da eutanásia, lei que, para além de contrariar ostensivamente muita da legislação aplicável, como seja a “Declaração Universal dos Direitos do Homem”, a “Constituiçã


Assinaturas MDB