F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Pascoa 2022 do deicídio no calvário, ao genocídio na Ucrânia

Há bem pouco tempo atrás, ninguém ousaria prever que, depois de muitas outras Páscoas passadas, vividas como esta em condições nada fáceis, e dois milénios depois da crucificação e morte de Jesus às mãos dos poderes de então, em pleno século XXI, o mundo fosse obrigado a celebrar as alegrias pascais ensombrado por um sentimento de estranha tristeza, numa espécie de continuação do espírito da sesta feira santa, revivendo no pavor estampado no rosto das crianças ucranianas e nas lágrimas derramadas pelas suas mães, toda a dor e todo o sofrimento da “Mater Dolorosa”, ajoelhada aos pés d


A face (mais) negra da invasão da Ucrânia - 2

“Dois milhões de crianças abandonaram a Ucrânia devida à guerra”
“Mães ucranianas escrevem nas costas dos seus filhos pedindo que sejam ajudados caso fiquem sozinhos”
“Foi assustador levantar-me de noite para proteger com o meu corpo o meu filho de sete anos, para que, se acontecesse alguma coisa, me acontecesse a mim e não a ele”
“Na Ucrânia já morreram mais de 1 800 civis e 180 crianças”
“Mais de 1200 corpos descobertos nos arredores de Kiev depois da saída dos russos, muitos dos quais eram de crianças”


A outra face da invasão da Ucrânia - 1

Mal foi iniciada a invasão da Ucrânia pelas tropas de Moscovo, não restou qualquer dúvida de que seria muito difícil, se não mesmo impossível, prever a sua duração, quantificar os danos e criar as condições indispensáveis para proceder à sua reparação, identificar e culpabilizar os responsáveis por esta tragédia dantesca que se abateu sobre este país, situação que, como tudo indica, corre o risco de se eternizar, perpetuando por muito tempo o sofrimento dos milhões de vítimas que, direta ou indiretamente, foram atingidas por ela.


Terrorismo à solta, em direto e ao vivo na invasão da Ucrânia

Depois de um mês de guerra na Ucrânia, fruto do erro tremendo que a Rússia cometeu quando resolveu unilateralmente invadir um país vizinho soberano, livre e democrático, sem se aperceber do enorme buraco em que se metia nem da dimensão incalculável dos danos causados por este crime de lesa humanidade à sua economia e, não menos, a toda a economia mundial, os responsáveis desta ação de terrorismo puro e duro, em direto e ao vivo, tentam agora sacudir a água do capote e, como se isso ainda fosse possível, limpar a sua face perante a comunidade internacional.


A Desnazificação (?!) da Ucrânia: Entre Hitler e Putin, venha o diabo escolha

Faz precisamente um mês que o colossal exército da Rússia, perante a estupefação generalizada de quase todo o mundo, invadiu a república da Ucrânia e, consciente da gravidade deste crime hediondo, o bando de abutres que a organizou, tem tentado tudo para se justificar perante a opinião pública mundial, vendendo a tese de que se tratou duma “operação especial”, de pura solidariedade para com o povo ucraniano.


UCRÂNIA - A imolação selvagem dum povo vítima duma guerra suja e sem sentido

Caiu a máscara.
Duma vez por todas, acabaram todas as dúvidas sobre as motivações de quem desencadeou esta invasão selvática da Ucrânia, com requintes de barbárie e malvadez nunca vistas que, como tudo indica, infelizmente, só parará depois de reduzir a escombros a Ucrânia e imolar o seu povo nas aras da voragem insaciável deste bando de novos vândalos e abutres vindos de leste, ao serviço do pior deles todos, esse tal de Putin.


PUTIN: Muito pior, do que seria de esperar da “bestialidade Humana”

De todas as bestas, nascidas e criadas em todos os recantos da terra desde o mais remoto alvorecer dos tempos, espero que aceitem que, em pleno século XXI, junte ao seu extenso e tenebroso rol, a mais execranda das bestas que as mulheres pariram, que por exclusivo mérito próprio se transformou no expoente máximo do ódio, da crueldade, da brutalidade, da selvajaria e da maldade humana que, corporizando em si tudo o que de pior se possa imaginar, se tornou na pior e mais vil das excrescências da humanidade, de tal forma que, comparados com ele, nenhum dos tiranos da história, que foram


A República das/dos bananas

Depois de passar muitos anos sem entender muito bem o alcance e o significado da expressão “A república das Bananas” vulgarmente usada para caracterizar situações de anarquia, patetice, irresponsabilidade, desorganização ou incompetência, tive a sorte de estar por cá no passado mês de fevereiro e, perante a maneira vergonhosa como foi conduzido o apuramento dos resultados da votação dos emigrantes no circulo da Europa, aperceber-me da enorme desgraça que bateu à portado do meu país ao colocarem o seu destino nas mãos duma classe de políticos, na sua generalidade uns autênticos bananas, a


Crianças hoje: sem solução à vista, a mesma questão de sempre

Mal refeito da emoção, volto à morte trágica do Rayan, o menino que um acidente, perfeitamente evitável, precipitou no fundo dum poço, de acesso quase impossível, com mais de trinta metros de profundidade.
Passaram poucos dias e, não obstante a enorme cobertura mediática que lhe foi dada durante o terror e a agonia que o menino sofreu sozinho durante a tentativa inglória para o resgatar com vida das entranhas negras e traiçoeiras da terra em que caíra, e… já parece que nada aconteceu.


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