F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Atualidade política definitivamente, todas as cartas estão sobre a mesa

Com a realização do 43º congresso do PSD, nos passados dias 17 a 19 de dezembro, não obstante o natural envolvimento das pessoas na preparação das festas do Natal e do Ano Novo, contra tudo o que seria espectável, gerou-se uma súbita e inusitada vaga de fundo que, apanhando de surpresa todos os principais atores da cena política nacional de todos os quadrantes, os obrigou a redefinirem-se e a reposicionarem-se em função das eleições para a Assembleia da República do próximo dia 30 de Janeiro de 2022.


Será que havia necessidade?

Com enorme estrondo, sem honra nem glória, caiu, finalmente, o Ministro da Administração Interna Dr. Eduardo Cabrita, esse tal que, vezes sem conta foi apresentado ao pais pelo primeiro ministro, como sendo um “excelente ministro”, sendo oportuno e justo perguntar ao Sr. Doutor António Costa se o “seu excelente ministro” caiu desta maneira, com que punção mágica conseguiu aguentar até ao fim tantos dos outros, manifestamente tudo menos excelentes.


Senhor Presidente, afinal como é tão difícil “ser regedor” na nossa terra!

Face aos últimos desenvolvimentos da notícia do envolvimento de alguns militares, (felizmente poucos), em negócios de ouro, diamantes, estupefacientes e similares, tenho de reconhecer que me enganei redondamente no comentário sob o título “Digam à gente, por favor, para onde levam o meu país” publicado na página oito da edição anterior deste jornal, que terminei afirmando:
“Senhor Presidente, (da república), o senhor sabe bem que deve haver limites para tudo”.
Mas, lamentavelmente, até parece que não há.


A hora do PSD: notas soltas sobre a atualidade de um grande partido

Goste-se ou não, a atualidade política desta semana está a ser dominada pelas eleições diretas no Partido Social Democrata, nas quais os seus militantes são chamados a escolher entre as propostas que, a única coisa que têm em comum, é serem apresentadas por dois militantes do mesmo partido.
É natural que haja que, com alguma razão, possa dizer que está tudo bem mas, tratando-se de eleições partidárias, o seu interesse é relativo.


Digam à gente, por favor, para onde levam o meu país!

Por mais que se tente ignorar e “fazer de conta” que está tudo bem e não se passa nada, a série intolerável de asneiras, calinadas e disparates, (e isto para poupar nas palavras e não lhes chamar mais nada), a que assistimos a toda a hora, está a atingir níveis mais que suficientes para que todos nos arroguemos o direito e a obrigação de, antes que seja demasiado tarde, pedir e exigir a todos, mas mesmo a todos, os (i) responsáveis que têm nas suas mãos a condução do nosso destino enquanto povo que, com toda a verdade e transparência, nos digam claramente como está e para onde querem que


Momento Político: Os fangios voadores nos top de gama do Estado

Na semana passada, através duma reportagem da SIC, assisti atónito a uma deslocação, dita em serviço, do Sr. Dr. Pedro Nuno Santos, o ainda ministro das estradas, portos, aeroportos, e vias férreas que, num desrespeito total pelo código das estradas, pela sua segurança, das pessoas que o acompanham e dos utilizadores das vias publicas, se deu ao luxo de fazer uma viagem oficial num potente carro de serviço top de gama, a bater quase sempre uns arriscados 150 a 200 quilómetros hora.


O Estado do Orçamento de Estado para o ano de 2022

Desde que a elaboração do Orçamento de Estado para o ano de 2022 passou a ser notícia, foram queimados meses sem conta em reuniões por tudo e para nada, declarações de compromisso, de amizade e de fidelidade, estudo de táticas e de estratégias subterrâneas, avanços e recuos por dar cá aquela palha e tomadas de posição sem sentido, sem nexo e sem qualquer interesse para a elaboração do orçamento de estado, acabando por tornar numa guerra de interesses surda e suja, o que poderia e deveria ser apenas a elaboração de um documento sério e honesto, vital para a gestão criteriosa e responsável d


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