Pe. Estevinho Pires

"Manual de boas práticas em espaços verdes" ou Bragança amiga do ambiente

Ao livro que não se aponha nenhum outro critério, como sugere Óscar Wilde, que não seja o da boa ou má escrita e assim, na linha de Hermann Hesse, os melhores são para compreender e cativar, ou por outra para juntar ao rol dos amigos e bem sabemos que os há influentes, para ajudar a mudar o rumo da sociedade, pró bem e pró mal.


Investir no São Bartolomeu

“Se não influenciarmos, liberaremos as pedras para que solucem nesta brigantina penha”.
O São Bartolomeu merece um ambiente cuidado, seguro, atractivo e moderno. O “Miradouro por excelência da cidade de Bragança”, espaço privado de utilização coletiva, necessita visitas regulares de equipas de manutenção e limpeza e:
1.     melhorar e alargar o sistema de iluminação do planalto;
2.     sanitários de funcionamento permanente, pontos de água e bebedouros.
3.     videovigilância para segurança interna e deteção de incêndios;


Os escuteiros e o Monte São Bartolomeu

O CNE - Corpo Nacional de Escutas, nascido em Braga a 27 de Maio de 1923, a 6 de junho de 1924 dava os primeiros passos em Bragança. “O contacto com a natureza como forma de educar as crianças, os adolescentes e jovens é uma característica do escutismo e um dos elementos fundamentais, desde as suas origens”.
Em dezembro de 1925 A Flor de Lis, órgão informativo do CNE, noticiava um passeio ao São Bartolomeu de Bragança pela pena de um dos seus escuteiros:


Consciencialização comunitária e empresas virtuosas

Antes da Missa das 9.00h, no domingo passado, dizia-me o Sr. Manuel: “Sr. padre vem mais duas entrevistas suas no Mensageiro, destas últimas semanas, sobre o São Bartolomeu!”
“Opinião, Sr. Manuel” [...].
E, agora que posso acrescentar ao óbvio […] pensava de mim para comigo. Calei-me, mas continuava a pensar na matéria, sobre a nossa “Estância de Turismo”, para esta edição do jornal, pois já é mais que tempo para “promover a defesa”, pensar na “fruição e valorização do património natural, cultural e paisagístico” do São Bartolomeu.


Um Bispo de comunhão eclesial, pela comunicação social da Igreja, que sai em defesa dos seu

Durante uma longa viagem de autocarro de Lisboa a Bragança, logo após o 25 de abril de 1974, vinham dois tolos em figura de gente a depreciar os Transmontanos: “são uns atrasados”. Á sua frente um jovem nordestino encapelava-se, preparando-se para lhes responder, quando alguém lhe sussurra ao ouvido: “não respondas ao louco segundo a sua loucura, para que não te faças semelhante a ele [Prov. 26, 4]. 


Qualificar o São Bartolomeu é um imperativo e sinal de respeito

Enquanto desfolhava o “Manual de crimes urbanísticos” do Arq. Luís Rodrigues pensava na requalificação do Monte São Bartolomeu. Requalificar e dignificar os espaços urbanísticos de uma cidade é tarefa, segundo este autor, de cada um de nós. Ou como dizia o Presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy [1917-1963]:‘’não perguntes o que a tua pátria pode fazer por ti. Pergunta o que tu podes fazer por ela’’.


São Bartolomeu bem de interesse municipal, nas bodas de diamante do escadório [1949-2024]

Celebrar 75 anos [bodas de diamante/ brilhante] seja no casamento, ou no aniversário de uma estrutura edificada, é relembrar os duradouros anos de uma relação, uma etapa atingível por poucos, pelo que requer uma cerimónia com pompa e circunstância. Se no casamento são poucos os que assinalam esta etapa a dois, numa obra a celebração só falha se houver esquecimento, falta de empenho, ou má vontade.


Polo de atratividade turística monte São Bartolomeu

á oito atas da Comissão de Iniciativa [CI], ou Comissão Municipal de Turismo [CMT], sobre o São Bartolomeu, dos anos 1939 a 1950, sete delas referem-se à Estrada de Turismo, ou à Zona de Turismo, mencionando o Hotel Turismo [HT] como “necessidade imperiosa que Bragança há muito se acostumou a considerar urgente mas como irrealizável” e, a oitava atribui um “auxílio monetário de 3.000$00 às Festas e Obras do São Bartolomeu.


Assinaturas MDB