Pe. Estevinho Pires

Ex-votos

A gratidão, nas tabuinhas pintadas e, nas figuras de cera
O Museu Abade de Baçal tem patente até ao dia 29 de setembro a exposição: ”Segundo uma promessa – Ex-votos na Diocese de Bragança-Miranda”. Muitas destas peças estão inventariadas no livro, já esgotado, do Cónego Belarmino Afonso: “Ex-votos e religiosidade popular no distrito de Bragança”, de 1995, outras são peças dadas a conhecer ao grande público pela primeira vez. A exposição combina ex-votos e escultura sacra, provenientes de várias igrejas da cidade e da diocese.


São Bartolomeu de Bragança Do Miradouro, das vinhas e das adegas particulares

O clássico “Guia de Portugal” [1924 a 1969], de Rui Proença, com os melhores escritores do seu tempo, descreve: “nas cercanias de Bragança o Miradouro de São Bartolomeu, ponto de visão panorâmica admirável, situado a 830 metros de altitude, no cabeço deste mesmo nome, sobranceiro, à cidade e ao vale acotovelado e fundo do Fervença, é acessível pela chamada estrada do circuito […]. De noite principalmente, a contemplação do casario urbano, salpicado de lumes, encanta os olhos de quem tiver a boa ideia de fazer essa subida.


Albino Mendo Arquiteto da Capela São Bartolomeu, de Bragança

O projeto urbanístico de remodelação do São Bartolomeu foi oferecido pelo Arquiteto Albino Luís de Araújo Mendo [1919 – 2005], colega de Dias Parente no Liceu Nacional de Bragança. Em entrevista a Susana Rodrigues [5/7/2002], para a sua prova final de licenciatura em Arquitetura na FAUP, Mendo diz que o seu trabalho "não é só negócio. Eu faço muitas coisas de borla. Posso arranjar cem testemunhas que fizeram obras com projetos meus e a quem não levei nada” e, a ampliação da capela São Bartolomeu de Bragança terá sido um bom exemplo, desse extenso rol.


Dias Parente, o nicho e, a “Estância de Turismo do monte São Bartolomeu”

Em “Bragança é a nossa terra, folclore português, histórias e contos, lendas e narrativas: recordação da nossa infância”, um livro autobiográfico, edição de autor, Bragança, 1993, de João da Cruz Dias Parente, nele o autor descreve-nos uma das suas habituais subidas cinegéticas ao monte de São Bartolomeu, esta num antes de amanhecer, para desvendar o segredo das três mouras encantadas.


Circuito Turístico de São Bartolomeu

As grandes obras implicam sonho e sacrifício. O sonho em conjunto com os outros torna-se realidade [John Lennon], e o sacrifício acaba por se encontrar a mais bela e valiosa das recompensas [Agostinho da Silva], a obra nascente. Em Bragança, na década de 1940, surgiu o circuito turístico de São Bartolomeu, de um sonho tornado realidade, graças ao esforço coletivo, encabeçado por Dias Parente, que envolveu o Município, o Governo Civil, a Diocese, os mordomos e a população em geral.


Ao redor da fogueira

Sábado, dia 4 de novembro, pelas 18.00h, vai decorrer, no salão de atos da casa episcopal, em Bragança, o primeiro de quatro encontros escutistas intitulados “ao redor da fogueira”. Neste dia vão estar frente a frente a geração de 1950 e os atuais escuteiros do Agrupamento XVIII, que vão partilhar histórias de vida. A iniciativa visa promover o diálogo inter-geracional e, assinalar os 100 anos de escutismo do Corpo Nacional de Escutas [CNE] e do Agrupamento XVIII na região de Bragança-Miranda [1924-2024].


Caminhar pela Paz

A noite desceu apressada, o fresco da brisa fez-se sentir, a chuva, essa, traduziu-se apenas em leves gotas de orvalho, que não desmobilizaram mais de uma centena de pessoas, que compareceram para caminhar pela paz, ontem 13 de outubro, pelas 19.30h, em frente à capela do Senhor dos perdidos, no Vale Churido, em Bragança.


A 100 anos da morte do general Adriano Beça

“Sem a memória, não se pode construir; sem alicerces, tu nunca construirás uma casa. Nunca. E os alicerces da vida estão na memória”1, recordava-me há dias a Dr.ª Graça Madureira Beça estas palavras da Mensagem do Papa Francisco aos idosos. Se é o Papa que assim fala, continuava ela, porque não também eu fazer memória do meu avô o General Adriano Acácio Madureira Beça, no dia do centenário do seu falecimento, a 11 de setembro de 1923, em Miranda? Pois porque não?


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