F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

COVID-19, A MÃE DE MUITAS OUTRAS PANDEMIAS

Já passaram quinze meses desde que, qual ladrão que ataca pela calada da noite, ou má sorte que nos persegue em todas as horas do dia, sem se anunciar, O Covid -19 invadiu as nossas vidas, tomou conta do nosso presente, pôs em risco o nosso futuro, condicionando até a sobrevivência de toda a humanidade.
E as consequências negativas aí estão à vista, só não as vendo quem for cego, não as quiser ver ou, por ignorância, estupidez e egoísmo, prefere passar ao lado das responsabilidades para consigo e para com os outros.


Será que valeu mesmo a pena? (ainda a final da Liga dos Campeões no Porto)

1 - Até para os mais distraídos e alheados destas “coisas da política”, será muito difícil, se não mesmo impossível, passar ao lado da preocupante série negra de factos e acontecimentos, cada qual o mais lamentável, que ensombraram a vida de todos nós durante o passado mês de maio, um dos meses mais problemáticos do nosso passado coletivo recente.


Final da Liga dos Campeões: venderam-nos por meia dúzia de grades de cerveja

Reza a história que, lá bem nos antanhos da humanidade, quando sobrava de ambição o que faltava de vergonha e de dignidade, se vendia a própria progenitura, nem que fosse por um mísero prato de lentilhas.
Verdade ou ficção, o certo é que, decorridos muitos milhares de anos, o relacionamento entre os povos e as pessoas continua submetido aos fins mais inimagináveis, desde que serviam os interesses dos seus promotores, sejam eles políticos, confessionais, económicos, coletivos, individuais, empresarias, culturais ou desportivos.


“Raspar” ou “Rapar”, eis a grande questão

Esta de lançar uma raspadinha para proteger e recuperar o património cultural do país, não lembraria nem ao mais pintado.
Pobre povo o nosso que, sob o pretexto de contribuir para garantir a conservação e preservação dum enorme e valioso património edificado, como conventos, mosteiros, abadias, palácios e similares, a maior parte do qual extorquido aos seus legítimos donos, sem nunca se entender muito bem porquê nem para quê , se vê agora obrigado a engrossar as fileiras dos incontáveis e generosos raspadores lusitanos, para raspar mais uma raspadinha.


“Raspar” ou “Rapar”, eis a grande questão

Esta de lançar uma raspadinha para proteger e recuperar o património cultural do país, não lembraria nem ao mais pintado.
Pobre povo o nosso que, sob o pretexto de contribuir para garantir a conservação e preservação dum enorme e valioso património edificado, como conventos, mosteiros, abadias, palácios e similares, a maior parte do qual extorquido aos seus legítimos donos, sem nunca se entender muito bem porquê nem para quê , se vê agora obrigado a engrossar as fileiras dos incontáveis e generosos raspadores lusitanos, para raspar mais uma raspadinha.


FESTA DO SPORTING: PARA TODA ESTA GENTE, CARTÃO VERMELHO, JÁ !

Apesar do muito que se disse e escreveu sobre os “festejos”” do Sporting para celebrar a conquista do campeonato nacional de futebol, agora que a poeira tende a assentar, o país tem necessariamente de parar para refletir e, duma maneira fria, séria e desapaixonada, descortinar porque é que o país, em vez de assistir ao que deveria ser uma festa, foi confrontado com uma gigantesca e perigosa demonstração coletiva de insanidade mental e, depois, a todos os níveis, fazer um diagnóstico urgente e rigoroso e aplicar a necessária e adequada terapia.


VERGONHA NACIONAL, NUM CRIME DE LESA HUMANIDADE

De volta às páginas do Mensageiro para, como habitualmente, tecer algumas considerações sobre o que de pior, (ou de menos bom), com que, lamentavelmente nos vamos confrontando, dando desta vez uma especial atenção à situação dos milhares de imigrantes vindos da Ásia, criminosamente explorados por engajadores e “empresários” agrícolas, sem escrúpulos nem vergonha.
Culpados?


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