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Poupar para a Reforma: Um Desafio Urgente e Coletivo

Poupar para a reforma é hoje uma necessidade urgente em Portugal. A esperança média de vida aumenta, mas o valor das pensões tende a diminuir, o que coloca em risco a qualidade de vida dos futuros reformados.
Segundo as projeções da Comissão Europeia, a taxa de substituição das pensões, ou seja, a percentagem do último salário que o pensionista recebe, poderá cair de 69,4% para 38,5% até 2050, caso o sistema de Segurança Social não seja reformulado. Perante esta realidade, é essencial mudar a forma como se encara o futuro. A poupança para a reforma deve começar logo que se entra no mercado de trabalho e deve ser mantida ao longo de toda a vida ativa. Pequenas poupanças regulares, acompanhadas de decisões informadas, podem garantir um futuro mais estável e digno. Quanto mais cedo se começa, mais fácil é atingir esse objetivo.
A DECO observa diariamente as dificuldades dos consumidores reformados: muitos vivem com rendimentos reduzidos e enfrentam encargos elevados. Em média, os agregados familiares nesta fase da vida têm quatro créditos ativos, num total de cerca de 26 mil euros, o que representa uma taxa de esforço próxima dos 60% — muito acima do recomendado. Estes números mostram a vulnerabilidade financeira de quem chega à reforma sem poupanças próprias.
Para mudar este cenário, é necessário “reformar a forma como se pensa a reforma”. Neste sentido, a DECO defende políticas públicas que promovam a poupança como um direito social e não apenas como um privilégio. Entre as suas propostas estão incentivos fiscais progressivos, produtos financeiros simples e transparentes e programas de literacia financeira acessíveis a todas as idades.
Poupar para a reforma é mais do que uma questão económica: é um compromisso com a dignidade e com o futuro. Preparar o amanhã exige decisões conscientes hoje, capazes de transformar a incerteza em segurança, e essa responsabilidade deve ser assumida como uma prioridade nacional, garantindo a todos um envelhecimento estável e tranquilo, vivido com serenidade e não com preocupação.
Para estas e mais informações conte com o apoio da DECO. A DECO tem um protocolo de colaboração com o Município de Alfândega da Fé (279 463 476; dese@cm-alfandegadafe.pt) e com o Município de Macedo de Cavaleiros (278 098 078; gae@cm-macedodecavaleiros.pt) e presta apoio presencial gratuito aos consumidores nestas localidades. Agende o seu atendimento connosco! Saiba mais em deco.pt

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