Quando me cruzei com a Maria nos corredores da Fundação Champalimaud, já lhe conhecia o nome por me ter sido referido, com insistência, no ano anterior ao da sua vinda. O Henrique Veiga Fernandes, um dos mais bem-sucedidos Investigadores da Champalimaud que chefia um grupo de cientistas dedicados à Imunofisiologia na área de investigação em Fisiologia e Cancro, ligou-me várias vezes, no final de de 2020. Tinha identificado uma investigadora, altamente qualificada, especialista em imunologia e estava preocupado com a demora na obtenção da autorização de residência.
A opinião de ...
Porquê Senhor, milénios depois das pragas sobre o Egito, se abateu a agora a mão pesada da tua ira, sobre o povo deste pequeno cantinho da Europa chamado Portugal que, em tantas terras descobertas e por tantos mares nunca dantes navegados, deu novos mundos ao mundo e, como nenhum outro, levou tão longe a mensagem libertadora do teu Evangelho?
Em 2017, o país atravessou um período de seca severa, tal como já acontecera em 2010 e, antes, em 2005.
Durante meses, a chuva teimou em não cair, deixando os campos e as florestas sequinhos, sequinhos, à espera de uma chama para explodir.
Em 2025, o tempo até começou por ser clemente, com a chuva a cair em abundância durante o inverno e a primavera, permitino reforçar caudais, recuperar fontes e nascentes e colocar as albufeiras e barragens com valores acumulados perto dos seus máximos.
No dia 7 de dezembro de 1998, um português de 76 anos nascido numa família de fracos recursos e natural duma humilde terra do nosso Ribatejo, recebia, em Estocolmo, o Prémio Nobel da Literatura – o primeiro e, até à agora, único conferido a um escritor português.
Esse português dava pelo nome de José de Sousa Saramago, e a terra em que nasceu chamava-se (como ainda hoje), Azinhaga, no concelho da Golegã.
Um autarca da zona centro do país, com a moral e a autoridade de quem está a viver no terreno o drama dos incêndios que estão a reduzir a cinzas todo o país, em poucas palavras e com rara lucidez, perante as câmaras das televisões, teve a coragem de dizer que todos nós, mas mesmo todos, somos culpados por esta vaga de incêndios que partindo do Norte, está a arrasar todo o país, pelo que mais do que saber de quem é a culpa desta tragédia, é importante e urgente dentro do possível começar a reparar o prejuízo e a preparar o futuro, prejuízos que são incalculáveis especialmente para as pessoas
Ser eleito autarca é o maior prémio da democracia representativa. É, no momento do voto, ser percebido como capaz de representar o povo real e de resolver ou ser capaz de contribuir para a solução de problemas concretos. É ter a certeza de que, no momento do voto seguinte, em caso de recandidatura, a votação vai funcionar como avaliação permitindo uma reflexão sobre os êxitos e os fracassos.
QUESTÃO-“…possibilidade legal que permite aos inquilinos/arrendatários comunicar a celebração, alteração ou cessação de contratos de arrendamento e subarrendamento do contrato efetuado…”
Estão à porta as eleições para as autarquias. A Constituição defende que as autarquias representam um papel fundamental na construção da democracia. Os candidatos deverão estar empenhados em apresentar os seus programas de forma clara, atento o carácter biunívoco das relações entre eleitos e cidadãos. Se os cidadãos participarem ativamente na vida autárquica, os candidatos e futuros eleitos tomarão mais cuidado no que prometem e no que cumprem.
Já eleitos, incentivarão, sem medos, a vida democrática local através de ações concretas, designadamente:
hega de charlatanice, demagogia e aproveitamento oportunista da situação extremamente grave provocada pela maior e mais grave vaga de incêndios de que há memória, que começou no norte, vai para um mês, desceu para o centro e voltou para o norte, deixando atrás de si, com o maior rasto de destruição de que há memória nos últimos cinquenta anos, a certeza inquestionável da natureza criminosa de fogo posto na grande maioria dos piores incêndios, provocados impunemente pela ignorância, selvajaria e instintos de malvadez dos seus autores.
Em cada Verão, nos últimos anos, Portugal confronta-se com a mesma tragédia: localidades cercadas pelas chamas, famílias em aflição de perder casas, terrenos, animais, modo de vida, a vida!
É atroz. Não há palavras. No fim, a sensação amarga de que nunca aprendemos com os erros.
Continuamos a perguntar como é possível, outra vez? A resposta é simples: porque não aprendemos com os erros. Falta prevenção, falta investimento, falta coragem.
Já lá vai um bom par de anos. Lembro-me, porém, muito bem da sua chegada à aldeia, num novíssimo Peugeot 504, de último modelo em azul elétrico, com a sua lustrosa matrícula francesa, bem evidente pelo brilho metálico das letras e números. Estava ufano pela sua conquista. Esteve anos e anos sem regressar à aldeia, depois da incursão bem-sucedida por terras gaulesas.
Guardamos gigabytes, terabytes, petabytes de dados. Mas onde guardamos as memórias? Memórias reais, feitas de encontros, de gestos, de olhares. Saber viver juntos e construir memórias é, hoje, o maior desafio da era digital.
Aprender a programar tornou-se quase obrigatório. Fala-se de código, algoritmos, inteligência artificial. Mas há uma linguagem que estamos a esquecer e sem ela, o futuro será inviável: a linguagem do encontro, do respeito, da convivência.
O suicídio é uma das maiores tragédias silenciosas. Em Portugal, centenas de pessoas tiram a própria vida todos os anos, deixando famílias devastadas, comunidades em choque e perguntas sem resposta. Quando o suicídio atinge os polícias então merece uma atenção ainda mais especial. Eles que juraram proteger-nos enfrentam, muitas vezes, batalhas internas que passam despercebidas, até ser tarde demais.
A DECO pretende acelerar a transição energética através da criação de um espaço de colaboração entre diferentes setores e entidades, alinhado com as metas do Pacto Ecológico Europeu para tornar a Europa neutra em carbono até 2050. Este é um desafio urgente, considerando que mais de 75% das emissões de gases com efeito de estufa na UE resultam da produção e consumo de energia.
Envolvimento local, ação e partilha de conhecimento
Quando eu tinha doze anos e frequentava o segundo ano do Seminário de S. José de Vinhais, fiz parte de uma turma, cujo professor de Latim era uma pessoa entre o preocupado e o entusiasmante. De tal modo se manifestava que, ao explicar-nos uma regra gramatical que continha uma ou outra exceção necessária à construção frásica, invariavelmente batia com a mão aberta em cima da página da gramática em que essa regra estava escrita, enquanto exclamava: “Ora cá temos! Ora cá está!”. Nós gostávamos do gesto, e aprendíamos sem grande esforço.
Diz o povo que, um dia, Albert Einstein traçou uma definição simples para a loucura. Não tem a ver com penteados.
Terá dito o afamado cientista que loucura é insistir repetidamente nos mesmos atos esperando resultados diferentes, assim como quem bate repetidamente com a cabeça na parede à espera que lhe passe a dor.
Os dias mais longos e o bom tempo do verão, convidam a sair de casa e aproveitar esplanadas e jantares ao ar livre. No entanto, em tempos de lazer, é importante manter a atenção, especialmente quando chega a conta no restaurante.
Já lhe aconteceu olhar para a conta e perceber que está a pagar por algo que não pediu? São queixas frequentes entre os consumidores, a cobrança de taxas por entradas que vieram para a mesa sem serem pedidas, por água da torneira, gelo, ou até por aquecer a comida do bebé.
E agosto entrou e, com ele uma enorme quantidade de incêndios. Não acredito que estes incêndios surjam “naturalmente”, pelos estudos que tenho lido, feito por especialistas, está comprovado que a maioria esmagadora dos incêndios, são provocados por incendiários, alguns já com algum “curriculum”…. Na verdade são uma grande minoria os provocados por “queimadas”, feitas pelos proprietários nas suas terras. É uma realidade que muitas terras e sobretudo montes não estão devidamente limpos, a começar com algumas do próprio Estado.
Durante o séc. XVIII, a Capela da Senhora da Cabeça era muito concorrida de gente nos dias em que os confrades usufruíam de indulgência papal: 2 de fevereiro, dia da Purificação da Virgem Maria; 25 de março, da Encarnação; Oitava do Espírito Santo; 1 de novembro, Dia de Todos os Santos; 8 de dezembro, da Imaculada Conceição. A devoção maior e a romagem de peregrinos ganhavam relevância a 2 de fevereiro, devotando-se os filhos dos crentes à proteção de Nossa Senhora.
Uma das principais virtudes da centralização, política e administrativa, é a construção de um país mais ou menos homogéneo em termos de lançamento de programas de acção/construção/transformação do território e dos serviços.
Até 2022, as possibilidades de intervenção municipal foram crescendo em termos de atribuições (áreas de intervenção) e competências (poderes de decisão) em seis fases: 1976-1984; 1984-1997; 1997-2013; 2013-2022; e desde 2022.