F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

O nosso Primeiro Ministro, desta vez passou-se mesmo!

Então não é que, quando já todos desesperávamos pela chegada dos alforges bem locupletados com as arrobas e arrobas de euros vindos das terras da nossa querida e muito generosa Europa, o nosso primeiro ministro, através dum jornal (e aqui vou ter de dar a mão à palmatória porque nos idos tempos do século passado, mais de uma vez, disse os jornais nunca publicavam nada que se visse e que se aproveitasse), acaba de surpreender o país proclamando triunfalmente que, ainda antes de chegar a dita da bazucada europeia, o governo, muito provavelmente ainda antes do vinte e seis do mês de setembro,


Que humanidade queremos legar às gerações vindouras?

Dum meu trabalho recente sobre a solidariedade na antiguidade clássica antes da era cristã, extraí um pensamento de Plauto e outro de Terêncio (escritores romanos daquela época) que, apesar da sua antiguidade de mais de dois milénios, mantêm todo o sentido e toda a atualidade, nestes dias conturbados que vivemos que ameaçam fazer desabar todos os princípios e valores de referência que proporcionaram as condições para o aparecimento, posterior desenvolvimento e consolidação das sociedades e das civilizações modernas.


Senhor Vice-Almirante Almeida e Melo, por nós povo, nunca poderá abandonar o barco

Quando somos confrontados com factos ou situações que, por qualquer motivo, fogem daquilo que nos habituámos a classificar como lógico e correto, regra geral, caímos na tentação de e desvalorizar a nossa ignorância perante nós e perante os outros, confessando que julgávamos que já tínhamos visto tudo neste mundo e, como se nada acontecesse, numa condenável atitude farisaica, optamos por passar ao lado.


Porque os tratam assim? Porque nos privaram das nossas festas de agosto? Nós também somos gente, e gente de Portugal!

Atendendo ao considerável número de emigrantes vindos das mais diversas paragens que, especialmente em Agosto, apesar de todas as dificuldades, não resistem à vontade de passar as suas férias nas suas terras junto das suas famílias, limitando-me a moderar, compreensivelmente, alguns excessos de linguagem, nos próximos parágrafos procurarei transmitir fielmente os sentimentos , as críticas e a as mágoas que alguns deles se disponibilizaram a partilhar comigo, exclusivamente com o intuito de dar voz aos que a não tem, permitindo-lhes, dentro do possível, extravasar o desencanto, a mágoa a do


Trampolinices, Fantochadas e Palhaçadas

Porque este tema é um manancial inesgotável, que, qual caixinha de surpresas, nos surpreende quando menos esperamos, volto às novas “classes top” que por aí proliferam como cogumelos selvagens que, se não forem desativadas, ameaçam transformar este país, durante tantos séculos considerado como um jardim à beira mar plantado, numa espécie de feudo e de colónia de quantos, à beira mar instalados, se julgam reis e senhores, que, sem decência nem vergonha, engordam sugando em proveito próprio os parcos recursos de todo um povo que nunca vendeu a sua dignidade, abdicou da sua identidade, ou


Fantoches, Palhaços e Trampolineiros

Na semana passada, foi notícia um pouco por todo o mundo, com direito às manchetes dos jornais e à abertura dos telejornais a “aventura” de quatro meninos endinheirados e de bem com a vida que, talvez porque não tinham sarna para se coçarem, resolveram arvorar-se em astronautas de meia tigela e gastar a módica quantia de vinte e tal milhões de euros cada um para efetuarem uma viagem com a duração de poucos minutos, durante a qual percorreram cerca de cem mil quilómetros, o suficiente, segundo eles, para terem o direito de figurar na restrita lista dos modernos exploradores do espaço.


Soltem-nas!

Não foi inocentemente, e muito menos por mero acaso que, no meu comentário da semana passada, sob o título “Que futuro para as nossas crianças ?” pintei de negro, (talvez para algumas sensibilidades com um pouco de exagero, opinião que aceito sem qualquer reserva) a situação atual das crianças que, um pouco por todo este nosso mundo de surpresas e de contrastes, seja qual for o prisma sob o qual seja observada, se mostra cada vez mais incompreensível e mais preocupante.


ALERTA COVID-19

1 – OS NÚMEROS NÃO MENTEM NEM ENGANAM
Desacreditando todas as tentativas para ”dourar a pílula”, vindas de todos os quadrantes, da sociedade, numa realidade crua e dura, impossível de ignorar, estão de volta números de infetados muito preocupantes, não permitindo que ninguém, em seu perfeito juízo, possa relaxar ou dormir descansado.
Para avivar a memória dos mais distraídos, lembro o número de mortos e de infetados, dos primeiros dias de julho de 2020 e de 2021.
Mortos:
Em 2020: dia 1-14, dia 2-12, dia 3-8, dia 4-8 e dia 5-10.


SANTOS POPULARES, POLÍTICA E FUTEBOL PONHAM-SE A GEITO E DEPOIS DIGAM QUE NINGUÉM AVISOU!…

Ainda que sem a solenidade e a pompa habitual dos outros anos , não obstante a atual e muito complicada situação de pandemia causada pelo malfadado Covid-19, sem as grandes sardinhadas e concentrações de pessoas, os cortejos, as rusgas e os desfiles, os tradicionais balões, os espetáculos deslumbrantes de fogo de artifício, o perfume dos manjericos, os cumprimentos com “o perfume” dos alhos porros e a barulheira irritante dos milhares de martelinhos, mesmo assim, com muito querer, trabalho e imaginação, o nosso povo teve o engenho e a arte suficientes para contornar todas as dificuldades


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