Herois do mar, pobre povo, nação doente...
Se o hino nacional fosse composto hoje, seria este o seu primeiro verso, porque seria muito difícil para o seu autor ignorar as vergonhas e as misérias postas a nu pelo gigantesco terramoto que, na tarde do passado dia nove do corrente e com epicentro no campus da justiça de Lisboa, afundou perigosamente os pilares e as grandes referências da democracia.