José Mário Leite

007 Licença para Salvar

No auditório do Centro de Investigação Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto o médico ortopedista António Francisco Martingo Serdoura apresentou um dos projetos do laboratório colaborativo 4LifeLab a que preside e que, no centro de pesquisa da Escola de Medicina portuense lidera uma Zona Livre Tecnológica (ZLT) que recebeu o número 007 e que, no entendimento dos investigadores, lhes confere uma maior responsabilidade para se diferençarem, positivamente, das demais.


Crimes de Guerra

bater a sangue frio um soldado que se rendeu, é crime de guerra. Seja qual for a nacionalidade e a circunstância de cada um deles. Pouco importa se quem abate é russo ou ucraniano nem tão pouco aquele que é abatido. Pouco importa se um é invasor ou invadido. Pouco importa se é terreno de um ou de outro ou, sequer, em “terra de ninguém”. É crime e deve ser condenado.


A Contar... (muito mais do que cantigas

David Ferreira foi-me apresentado, se não me falha a memória, em 2016, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, por ocasião da apresentação pública do livro “Clave de Sol – Chave de Sombra - Memória e Inquietude em David Mourão-Ferreira” de Teresa Martins Marques mas, obviamente, não resultou daí qualquer conhecimento mútuo. Este aconteceu, três anos mais tarde, quando fizemos, integrados num grupo de colaboradores da Gulbenkian, uma viagem à Arménia.


Bilhete-Postal para a Lombardia

Sofia, minha filha, desculpa.
Desde que há uma década emigraste, para Itália, primeiro, para Bruxelas, depois e, de novo para a italiana região da Lombardia, tenho sido teu correspondente neste cantinho lusitano, para, com regularidade, te ir dando notícias da política e do governo da nossa nação. Contudo, na última semana, houve um acontecimento neste lusitano retângulo que, ostensiva e reiteradamente, te escondi.


MAIORIA E DEMOCRACIA

Toda a gente sabe que quem não arrisca, não petisca e, igualmente, ninguém ignora que mais vale um pássaro na mão do que dois a voar. Ora, assim sendo, qualquer que seja a atitude perante um desafio estará sempre respaldada na opinião popular que é velha, experiente e sábia. Igualmente é possível, perante as várias formas assumidas pelo poder democrático, elogiá-lo e desmerecê-lo recorrendo a insuspeitas opiniões de reconhecidos vultos da humanidade.


Os erros de Costa

António Costa é um político muito talentoso. Se outros feitos lhe não fossem atribuíveis, transformar uma derrota numa vitória, muito maior do que ganhar por poucochinho e com indiscutível proveito, é obra de quem tem efetivamente muito talento. Mas até os melhores cometem erros.


Não passará!

No debate com André Ven- tura, António Costa afir- mou, repetidamente “Não passará!”, numa alusão ao conhecido grito de Dolores Ibárruri, a Pasionaria, nas vésperas da batalha de Ma- drid, recuperando o lema francês da Primeira Guer- ra Mundial. O mote com que iniciou a sua interven- ção e a que recorreu ao lon- go da discussão com o seu oponente teve a assumida intenção de, por um lado, traçar uma linha divisória entre o seu partido e o do seu opositor e, por outro, marcar uma clara diferença com o seu principal e ver- dadeiro contendor, nesta disputa: Rui Rio.


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