F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Do muito ouvido e lido na última semana, deixo à consideração de cada um

- As autoridades são recebidas à pedrada.
-As pessoas do bairro só querem viver em paz e pedem às autoridades que façam tudo o que puderem.
- As pessoas têm medo e as próximas 24 horas são muito importantes.
- O motorista do autocarro incendiado em Loures está no Hospital de Santa Marias em observação na unidade de cuidados.
- Está ali um autocarro a arder e carros a explodir.
- Foi vandalizada uma viatura da Polícia de Segurança Pública.
- É muito vandalismo, é mesmo muito vandalismo. Deviam falar com as pessoas.


Proposta do orçamento de Estado/2025 (3)

De acordo com a Constituição, foi apresentada na Assembleia da República, a proposta do orçamento de estado para 2025, seguindo-se agora o habitual período da discussão, que antecede a votação na generalidade.
Atendendo ao reduzidíssimo campo de manobra que, por única e exclusiva culpa sua, resta às oposições para terem qualquer influência no resultado desta votação, é de todo espetável que, com maiores ou menores polémicas e dificuldades, para ser aprovada, acabem por ser suficientes os votos dos partidos do governo da AD. No entanto, a ver vamos.


Orçamento de Estado/2024: se dúvidas havia...

A poucos dias do prazo limite para a entrega na Assembleia da República da proposta do Orçamento Geral do Estado para 2025, a qual, apesar dos muitos e variados fatores, internos e externos, que a condicionam, e na muito pouco provável hipótese de, na entrevista que vai conceder à SIC no próximo dia 8, o Primeiro Ministro Luís Montenegro possa surpreender o país com uma notícia bombástica de sinal contrário, o que seria um autêntico terramoto político de consequências difíceis de calcular, terá condições suficientes para ser aprovada pelo parlamento na generalidade, não obstante o govern


Isto é um nojo que já cheira mal (1)

É assim, e com todas as letras, que as gentes das nossas terras se expressam na demora dos casos importantes de interesse comum, como o da aprovação do Orçamento de Estado para 2025, manifestam o seu desagrado e a sua repulsa sempre que se apercebem que, sem qualquer explicação, as coisas se arrastam para além do desejável, e que os responsáveis pela demora, se preocupam com tudo menos com os interesses das pessoas e do país no seu todo.


Eleições outra vez? Definitivamente assim não, nunca, jamais!..

Para uma parte cada vez maior e mais representativa da vontade dos portugueses, é cada vez mais difícil de entender, e muito mais ainda de justificar e de aceitar, a maneira leviana, simplista e totalmente descontextualizada da realidade atual do nosso país, como uma percentagem, não despicienda, da atual classe política instalada nas mais diversas áreas do poder e da administração pública, com todas as condições para continuar a crescer exponencialmente, se posiciona perante as muitas dificuldades da vida das pessoas e os enormes desafios com que, nos tempos mais próximos, o país real ir


Discussão do Orçamento do Estado para 2025, um mix de "Big Brother" e novela à Mexicana

Como escrevi há duas semanas atrás, nada justifica que os deputados da Assembleia da República, como crianças birrentas recém desmamadas, para fazerem valer os seus caprichos, em vez de desenvolverem um trabalho sério e honesto, optem por se divertirem, ameaçando tudo e todos com novas eleições, possíveis de desencadear com a rejeição da proposta de orçamento do estado para 2025, um documento indispensável para o futuro próximo da governação do país, um documento contra o qual, mesmo sem o conhecerem, já houve quem tivesse o desplante, a lata e a insensatez de assumir que irá votar contra


Fuga escandalosa de cadastrados da cadeia de Vale dos Judeus. E agora?

erante a ideia peregrina passada na conferência de imprensa realizada no dia seguinte à fuga dos cinco perigosos cadastrados, na qual os participantes naquela espécie de velório, em vez de cada um assumir a cota parte das suas responsabilidades, tudo se resumiu a uma tentativa falhada de todos sacudirem a água do seu capote, não deixando a mínima dúvida que o que aconteceu naquele que era tido como um estabelecimento prisional de alta segurança, não aconteceu porque “alguma coisa correu mal”, mas porque ”tudo correu criminosa e escandalosamente mal”.


Mais uma reentrada política contaminada pela síndrome do sinecurismo

Decorridos cinquenta anos depois da esperança geral nascida na manhã radiosa do vinte e cinco de abril e do enorme entusiasmo e alegria incontida com que foi celebrado o primeiro de maio desse mesmo ano, era tempo mais que suficiente para que toda a nossa gente fizesse uma análise objetiva do que foram estes cinquenta anos para, de pés bem assentes na terra, projetar responsavelmente, se não outros tantos anos, pelo menos, os tempos mais próximos.


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