Por favor, tenham vergonha e parem com isto
Analisando as muitas e grandes crises que se foram sucedendo nas últimas décadas da história da humanidade, facilmente se conclui que nunca como nos últimos doze dias do mês de junho deste ano de 2025, o mundo esteve tão próximo do apocalipse total, capaz de reduzir a pó cinza e nada toda a história de desenvolvimento e progresso da humanidade, cujo destino, nunca como agora, se encontrou nas mãos de um numero restrito de figuras sinistras da atualidade, todos diferente e todos iguais.
Entre todos eles, merecem destaque especial o monstro imprevisível ruço que dá pelo nome de Putine, que para satisfazer os seus sonhos imperialistas, depois de invadir a Ucrânia, com redobrado cinismo, á medida que vai ocupando as zonas que lhe interessam, se apressa a dizer que está pronto para acabar com a guerra, desde que lhe reconheçam o direito de anexar as terras que ocupou pela força, o psicopata incurável americano Donald Trump que muda de retórica com a mesmo facilidade com que bebe um copo de água, o Aiatola, líder religioso, obscurantista e fanático que, com mão de ferro, se serve da capa da religiosidade e do obscurantismo religioso, para se impor, sem esquecer um número restrito de aprendizes de feiticeiro que, um pouco por todo o mundo, se instalaram e gravitam à sua volta.
A toda esta gente urge perguntar:
- Quem os mandatou, ou com que moral queimam, na compra ou no fabrico de armas, os recursos naturais, que são propriedade de todos e de toda a humanidade os quais, se fossem bem repartidos, seriam suficientes para evitar a fome e dar melhor qualidade de vida para toda a humanidade;
- Para quê tanta preocupação com o ambiente, com a subida do aquecimento global, com a poluição das águas causada pela produção desregrada dos micro plásticos que acabam por ir parar ao mare em quantidades astronómicas, pela utilização de motores que utilizam os combustíveis fósseis e, com angelical candura, hipocritamente, continuam a montar máquinas de guerra cujos custos e impactos dantescos causados com a sua utilização e ação destruidora em quantidades são incalculáveis, das quais, em última análise, ninguém acaba por ser responsabilizado, e cujas consequências destruidoras sobre a natureza e a saúde das pessoas, poderão levar muitas décadas a reparar.
Se o mundo inteiro, enquanto ainda for possível, não tiver a lucidez e a coragem de arredar pé do caminho que está a seguir, para toda esta ainda nossa humanidade, que colocou nas mãos tintas de sangue dos Putines, dos Trumpes, dos Aiatolas e de toda a escumalha de dirigentes e de figuras de segunda linha, piores do que eles, os únicos e grandes responsáveis pelo eclodir, dos atuais conflitos armados da faixa de Gaza, do Irão, da Ucrânia, do Iémen e tantos outros, o nosso presente e o futuro das gerações vindouras, que ninguém se distraia, porque o apocalipse pode estar a bater-nos à porta.
