Jorge Novo

A verdade e a política

Num mundo onde as mentiras são regras, falar verdade e exigir a verdade não pode ser considerada provocação.
A verdade, entendida como a correspondência entre o pensado, o dito e o real, como a coerência interna daquilo que é sendo que o que é, na medida em que corresponde a si mesmo, é verdadeiro, não pode ser assumida como de somenos importância para a vida em sociedade.


A Europa não é para nós

É desconcertante que, face à União Europeia e seus organismos, o comportamento e atitude generalizada dos nossos políticos, que depois se estende como um manto diáfano sobre os cidadãos, na prática, seja de menorização da sua importância para as nossas vidas enquanto cidadãos europeus.


A nova censura

Ao que tudo indica volta a estar na moda a censura. Uma moda absurda e inadmissível que levou por exemplo ao despedimento de uma Diretora de uma Escola, nos EUA, por numa sala de aula sobre arte, ter sido exibida a estátua de David, de Miguel Ângelo, sob o pretexto do escândalo da sua nudez.
Logo a obra-prima da escultura, originado num bloco de 5,17m de mármore branco que Miguel Ângelo Buonarroti esculpiu, sem descanso, durante dois anos, que preside atualmente à Academia de Florença e que representa o ideal da beleza masculina, ser considerada pornografia!


Projeção de futuro

São de alguma incógnita os tempos que se avizinham para nós, os cidadãos do Nordeste Transmontano, neste interior de Portugal, pois os sinais que vamos tentando perscrutar não são de molde a tirar grandes ilações.
Então os que se referem a um bem ou em benefício da nossa existência comunitária inscrevem-se mesmo na lista das tarefas mais espinhosas. Já os de sentido negativo, sem esforço, os vamos presenciando e sobretudo sentindo!


A zona histórica e a dinamização da Cidade

A Zona Histórica de Bragança, que se estende por uma área territorial considerável e na qual se preserva a sua joia mais distinta e bela, o Castelo, encontra-se atualmente bem conservada e capaz de atrair todos os anos milhares de turistas.
Para essa multitudinária atratividade, sobretudo nos meses de julho e agosto, muito contribuíram as intervenções efetuadas, fruto de uma década de muito investimento financiado por Programas Europeus.


O pináculo do jornalismo

Na sequência da emissão de um comentário desfavorável ao treinador Sérgio Conceição por parte de um comentador de futebol, o canal de televisão designado de Porto Canal publicou um artigo no seu site oficial, sem a indicação de qualquer autor ou responsável, onde, entre outras pérolas, exibiu a companheira do referido comentador e foram expostas informações do restaurante de que é proprietária e mais uns quantos dados.
Entre outras dúvidas, as que mais subsistem são porque é que estas informações foram transmitidas e com que fins?


Pessoas para trabalhar

Restauração, hotelaria, construção civil, agricultura, comércio e retalho, oficinas e fábricas, são exemplos, entre outros, onde muitos responsáveis se queixam que não há pessoas para trabalhar.
Apesar de Portugal se ter voltado para o setor do comércio e serviços, 72% dos empregos, contra 25% do setor secundário e 3% no setor primário, existe falta de mão de obra praticamente em todos eles.
Imagine-se que até no sistema de ensino isto já se verifica acentuadamente e é um problema que veio para ficar!


Não é possível uma “Feira de S. Mateus” em Bragança?

A pergunta que por estes dias muitos de nós vimos fazendo é, porque é que não há uma Feira, como grande evento, em Bragança.
O Dicionário define “evento” como “acontecimento, ocorrência, sucesso”, isto é, algo que causa impacto e é relevante.
Como tal, um evento para ser relevante deve proporcionar algo de novo a quem o vai consumir e, por isso, ser criativo. No caso de Feira, esta deve ser direcionada para segmentos específicos, constituindo-se como uma oportunidade de contatar com possíveis clientes e parceiros e ainda de demonstração dos produtos/serviços.


Ano Novo, novas resoluções

O ano velho terminou, mas as primeiras novidades que o novo ano nos trouxe não foram nada positivas pois expõem um Portugal em desfalecimento e o Estado em colapso.
Poder-se-á mesmo dizer que estamos em processo de regressão nos desígnios e no rumo nacionais.
Ao nível dos municípios, o espectro tende a ser o mesmo pelo que, neste dealbar temporal, será premente implementar, paulatinamente, uma mudança na relação entre o Município, os seus eleitos, com os cidadãos, seus eleitores.


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