Congresso mostrou formas de região ser esperta nos transportes, no turismo e na promoção

O Smart Travel, congresso das Smart Cities que, pela segunda vez, se realizou em Bragança, trouxe à região alguns dos maiores especialistas nesta área e permitiu pensar em alguns caminhos a seguir para melhor lidar com o despovoamento e os problemas que isso acarreta.
“No ano passado, foi criado um momento diferenciador para fazer desta uma smart region. Abriu-se um caminho. A vontade é continuar com o Smart Travel. A importância deste evento tem a ver com a necessidade de ter não só alguém a decidir por nós mas ter alguém a contribuir para que as decisões sejam as melhores possíveis”, explicou Vítor Pereira, da Conteúdo Chave, empresa pioneira na região dentro deste conceito que engloba as novas tecnologias e as suas potencialidades para o cidadão.
E que tipo de decisões precisa uma região de baixa densidade? Vítor Pereira explica que, “desde logo, saber o caminho, não imediato, mas a médio e longo prazo”. “Nesta altura há uma grande migração de gente para as grandes cidades e as suas oportunidades, e as pequenas cidades não podem ficar à mercê desta migração. Têm de encontrar um caminho que permita, por um lado, manter uma população, e, por outro lado, tornar-se atrativas. E isso não é fácil de entender porque estão em jogo muitas dificuldades que têm a ver até com mentalidades. É cada vez mais importante que um evento destes sirva para pensar, com as gentes e instituições de cá, e todos se unirem numa estratégia comum”, frisou.
 
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