Já são conhecidas as medidas de coação para os arguidos da Operação Gota d'Água

O vereador da câmara de Vila Flor, Luís Policarpo, mantém-se em funções, mas fica impedido de contactar com funcionários da área das águas desta autarquia, enquanto continuam a decorrer as investigações, adianta a edição online do Jornal de Notícias.

Foi a medida de coação aplicada, esta tarde, pelo tribunal de instrução criminal do Porto, no âmbito da Operação Gota D’Água que investiga a falsificação de análises de água destinada ao consumo humano.

Ainda segundo a mesma fonte, a diretora do Laboratório Regional de Trás-os-Montes, que funciona no Cachão, em Mirandela, ficou com obrigação de permanência na habitação com pulseira eletrónica.

A leitura do despacho que determinou as medidas de coação foi realizada, no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, com a presença de todos os arguidos sujeitos a primeiro interrogatório judicial. A analista que também aguardava decisão sob detenção vai ser libertada.

Em causa está uma investigação sobre a falsificação e adulteração de centenas de análises de águas, incluindo para consumo humano.

Para os outros 17 arguidos detidos pela Polícia Judiciária de Vila Real na quarta-feira, foram determinadas medidas de coação de proibição de contactos, suspensão das funções e proibição de frequentar instalações ligadas ao controlo da qualidade de água para consumo e de águas residuais.

O Juízo de Instrução Criminal do Porto já tinha libertado aqueles 17 arguidos na noite de sexta-feira.