Burocracia e falta de opções empatam o Bragança na estreia

O Bragança não foi além de um empate na jornada inaugural do CNS, com o Limianos (1-1), no passado domingo.
No Municipal de Bragança, a equipa canarinha mostrou ser sempre superior aos minhotos. Soube ter o controlo do jogo e o golo de Adão peca apenas por tardio. Aliás, o pecado original do Bragança – que apenas Adão soube contrariar – acabou por acontecer no último terço, à imagem do que já tinha acontecido na pré-época. Os desperdícios dos canarinhos acumulavam-se ao ritmo da chuva que, aos poucos, ia encharcando o relvado onde, meritoriamente, o Bragança controlava, jogando quase sempre sobre o meio campo do adversário. Essa supremacia só foi posta em causa quando foi preciso mexer na equipa. Aí se percebeu o quão curto é, de momento, o banco de André David. Aos 73’ tirou Joni para meter Lemos, por forma a “trancar” o meio campo com um jogador mais posicional. Com essa mexida, os canarinhos deixaram de reter e trabalhar tanto a bola. A equipa foi perdendo metros e o Limianos começou a crescer. Surgiu, entretanto, o golo adversário. Num lance fortuito, com muitos ressaltos, e que deixa muitas duvidas quanto ao posicionamento de João Rui no início da jogada, mas que, independentemente da sua validade, mexeu com o Bragança. A equipa demorou a encontrar-se e nem a entrada de Zé Pedro serviu de atenuante. Faltavam opções para dar resposta a um resultado que em nada interessava aos brigantinos. Faltava Wellington, indisponível, tal como Turé, devido a problemas burocráticos, com as novas regras interpostas pela FPF, em conjunto com o SEF, a não deixarem inscrever os atletas. Kanu e Gonçalo continuam condicionados.