Impostos da venda das seis barragens no Douro continuam por cobrar dois anos depois da venda

O presidente da Assembleia Municipal de Miranda do Douro, Óscar Afonso, garantiu esta sexta-feira que o Município de Miranda do Douro continua empenhado para que os impostos da venda de seis barragens no rio Douro, em Trás-os-Montes, sejam cobrados.

Completam-se amanhã dois anos que foi consumado o negócio das barragens no rio Douro, que permitiu à EDP “um encaixe financeiro de 2200 milhões de euros, sem que pagasse o IRC devido e sem que a compradora Movhera pagasse o Imposto de Selo e o IMT devidos”, explicou aquele responsável. “Tudo somado os contribuintes portugueses e os mirandeses foram prejudicados em mais de 200 milhões de euros”, descreveu, dando conta que a Movhera com “as seis barragens fatura trezentos milhões de euros ano, nem sequer paga IMI sobre as barragens, quando o mais pobre dos proprietários rústico de Portugal tem de o pagar”, afirmou.
Em causa está o negócio da venda das concessões das barragens de Miranda e Picote, no concelho de Miranda do Douro; Bemposta, em Mogadouro; Baixo Sabor e Feiticeiro, em Torre de Moncorvo; Foz Tua, em Carrazeda de Ansiães.