Mirandela

Kartódromo sem eletricidade dois anos depois de inaugurado

Publicado por Fernando Pires/AGR em Qui, 2016-08-25 14:54

O proprietário da pista de Karting de Mirandela está revoltado com os constantes obstáculos impostos por várias entidades para poder desenvolver a sua atividade.
A indignação de Luís Esteves fica a dever-se ao facto daquela infraestrutura ainda não ter eletricidade, desde que foi inaugurada, em outubro de 2014, e dessa forma não poder rentabilizar o investimento de cerca de 200 mil euros.
Este ex-emigrante na Suiça, explica que a primeira tentativa, para resolver o problema da falta de energia, correu mal. “Entreguei a obra a uma empresa de Mirandela e só vários meses depois é que me foi dito que não estava certificada para fazer esse serviço”.
Perante este problema, foi obrigado a recorrer aos serviços da EDP, que também ainda não resolveu o assunto. “Já paguei uma tranche, em abril, e pedi que me fizessem o serviço antes do mês de agosto, por que vêm muitos emigrantes, mas até agora nada. Parece que aquela vala tem ouro”, ironiza quando se refere à autorização que supostamente será necessária obter junto da Estradas de Portugal para abrir uma vala próxima da estrada.
Apesar de diversas tentativas, não foi possível obter qualquer reação da parte da EDP sobre este caso.
Luís Esteves não contém a sua revolta porque, passados quase dois anos após a inauguração do Kartódromo, nas imediações do aeródromo de Mirandela, ainda não tem eletricidade no local, socorrendo-se de um gerador, o que condiciona de forma drástica a rentabilidade do investimento efetuado. “Sem isso, não consigo colocar os chips nos karts para os clientes saberem os tempos obtidos e nem uma água fresca consigo ter”, lamenta Luís Esteves, que reside atualmente em Castedo, concelho de Torre de Moncorvo.
“Se não tivesse outra atividade profissional, estava na miséria”, acrescenta este ex-emigrante que critica toda a burocracia para resolver este problema, deixando desmotivado quem pretende investir nesta região.
Fonte da EDP garantiu ao Mensageiro que as obras estão previstas “para breve”.
 

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