Bragança

Maior junta da região continua em gestão corrente e sem consensos para formar Executivo

Publicado por Glória Lopes em Qui, 2017-12-28 10:06

A União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo, em Bragança, continua sem Executivo, depois de esta quarta-feira à noite, a proposta do presidente da junta ter sido chumbada em assembleia, mais uma vez. Telmo Afonso, o autarca, eleito pelo PSD sem maioria, explicou que tentou fazer acordos, nomeadamente com o PS, todavia a votação foi-lhe desfavorável. "Eu tentei acordos. Nós ganhamos mas sabemos que não ganhamos com maioria por isso temos que fazer negociações. Assim fizemos desde o dia 2 de outubro. Da parte do PS houve uma boa receptividade dos membros da assembleia mas o secretariado do partido entendeu que quem devia tomar a nova decisão é a nova Concelhia (o PS vai a eleições em janeiro) ", explicou Telmo Afonso.  
Do lado do PS, Artur Pires, deu conta que votaram contra a proposta para dar cumprimento às diretivas do partido. "Nós estamos aqui para representar os interesses do partido e não os nossos pessoais. A direção do PS entende que ainda não devemos chegar a nenhum acordo e votar favoravelmente", referiu o cabeça de lista socialista à União das Freguesias nas Autárquicas de outubro.
O presidente da junta tentou negociar com o PS, mas este partido entende que ainda não é hora para viabilizar o Executivo, tanto mais que as eleições internas estão marcadas para janeiro de 2018. "Fez-nos propostas para viabilizar o Executivo, que passaram por podermos integrar o Executivo, com alguns elementos, ou ter a Mesa da Assembleia de Freguesia ou eventualmente em sede de Orçamento podermos ter algumas propostas do PS elencadas", justificou Artur Pires.
A lista independente 'A Força da União', liderada por José Pires, também votou contra porque não foi proposto nada de novo e como tal mantém a coerência e o sentido de voto inicial. "Não fizeram negociações connosco, mas fizeram com o PS, que não aceitou. Ficamos satisfeitos porque se ficou a saber que o que foi dito em assembleias anteriores afinal não se verificou, pois dizia-se que a junta estava na falência e não tinha dinheiro mas chegamos ao final do ano com um saldo positivo", referiu José Pires.

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