A opinião de ...

A Desnazificação (?!) da Ucrânia: Entre Hitler e Putin, venha o diabo escolha

Faz precisamente um mês que o colossal exército da Rússia, perante a estupefação generalizada de quase todo o mundo, invadiu a república da Ucrânia e, consciente da gravidade deste crime hediondo, o bando de abutres que a organizou, tem tentado tudo para se justificar perante a opinião pública mundial, vendendo a tese de que se tratou duma “operação especial”, de pura solidariedade para com o povo ucraniano.
Passado tanto tempo sem que se perspetive qualquer hipótese credível de por fim à sanha devastadora desta guerra, suja e bárbara como nenhuma outra, é deveras preocupante constatar que esse tenebroso bando de abutres, chefiado pela figura sinistra dum ser abjeto que dá pelo nome de Putin, com total desrespeito pelos acordos e tratados internacionais e absoluto desprezo pelo direito de todos os povos viverem em paz e liberdade, continua a culpar terceiros pelo insucesso dessa sua “solidária e pacífica operação especial”.
Perante a mistificação grosseira duma realidade mais que evidente, até parece que a humanidade está de tal forma alheada da realidade atual, que não consegue perceber que o responsável material desta tragédia, por ação ou por omissão, foi e continua a ser o exército da Rússia que:
- Comandado por esse bando tenebroso de abutres, às ordens do mais execrando criminoso de guerra, perpetrou a invasão da Ucrânia e dá cobertura ao processo da destruição total do país, arrasando tudo o que lhe aparece pela frente, não se coibindo de matar com requintes de crueldade e malvadez doentes, crianças, mulheres e idosos;
- Arrasou e destruiu maternidades, infantários, escolas, hospitais, serviços de saúde, serviços de telecomunicações, centros comerciais e zonas habitacionais, inutilizou serviços essenciais como o fornecimento de água, gás e eletricidade e inviabilizou o abastecimento e a distribuição de bens indispensáveis como alimentos, medicamentos e combustíveis.
- Começou, e continua, a arrasar cidades inteiras e lugares estratégicos da Ucrânia com armas proibidas de destruição massiva, deixando debaixo dos escombros um rasto aterrador de devastação, de mortos e de feridos a esvaírem-se em sangue sem ninguém que lhes possa valer e um número assustador de cadáveres, decompondo-se nas ruas ao alcance de animais vadios, à espera que alguém os sepulte com respeito e dignidade;
- O grande culpado de tirar das suas casas e da sua terra milhões de pessoas, sobretudo crianças, mulheres, idosos e doentes que, para tentarem proteger-se dos ataques constantes das armas russas, são obrigados a deixar tudo e, sem pensar nos perigos nem olhar a sacrifícios, se lançam ao caminho procurando encontrar noutros países, sobretudo na Europa, um lugar seguro para viver;
- O único culpado pelos rios de lágrimas derramadas pelas crianças, pela dor das mães ao verem partir os seus filhos para a guerra sem a certeza de voltarem e pela amargura indizível dos idosos, ao reconhecerem a sua incapacidade para ajudar a proteger as suas famílias e defender a sua terra.
É isto, mas não só, a guerra suja do psicopata de Moscovo.

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