A opinião de ...

Maratona

 

É nos tempos difíceis que determinadas acções mais se fazem sentir, mais necessárias são e, consequentemente, mais decisivas se tornam. Foi e é nos tempor de crise acentuada que vivemos que o Banco Alimentar Contra a Fome mais evidência e notoriedade assumiu. Paradoxalmente (ou talvez não) é na altura em que as famílias menos disponibilidades têm, menos recursos lhes sobram no final de cada mês que as ações do Banco se tornaram mais frequentes e que, todavia, mais donativos têm obtido por cada ação e, logicamente, no seu conjunto. A sociedade civil sabe responder sempre que pressente que a sua atuação é necessária para colmatar as falhas e insuficiências que as entidades oficiais experimentam. É assim na assistência social como, acredita-se, será igualmente assim noutras áreas onde os poderes públicos começam a ficar notoriamente aquém do que é adequado ou mesmo expectável.

Foi com este pressuposto que foi recentemente lançada a Maratona para a Saúde com o apoio e envolvimento da RTP, de várias associações de doentes e utentes e das Fundações Champalimaud e Gulbenkian através dos respetivos institutos de investigação. Os promotores, onde se encontram reconhecidas figuras e entidades, desde a Kátia Guerreiro, Leonor Beleza, António Coutinho, Maria de Belém Roseira, António Parreira, Catarina Furtado, Jorge Gabriel, entre muitos outros, cientes da importância que a cobertura territorial tem, neste tipo de iniciativas, já trataram de garantir a participação do interior do país através de escolas do distrito de Beja e... felizmente para o Nordeste, no distrito de Bragança, a Escola Dr. Ramiro Salgado de Moncorvo.

A adesão entusiástica da Direção da Escola e a participação e colaboração da Câmara Municipal augura os melhores resultados e (desde que a comunicação social tenha uma resposta adequada).

A presença da RTP no lançamento no próximo dia 6 de Dezembro assegura uma adequada divulgação nacional. Estou certo que a divulgação regional será devidamente feita pelos jornais e rádios nordestinos. Do empenho dos alunos e dos pais (através da sua associação), não tenho qualquer dúvida.
 
O resto virá com o tempo e com a adesão, empenho, valor e criatividade dos jovens moncorvenses com o apoio dos respetivos pais e professores

Edição
3450

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