O pasto, o sabor da Eucaristia
O acordar, o sair e o caminhar têm um destino: a refeição, que “não é uma questão de comida ou bebida” no sentido material, mas é a urgência de um pão maior, “é justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rom 14, 17), é a força da presença ressuscitada de Jesus na Eucaristia! O Pastor percebe de pastos, conhece este (re)pasto melhor e sabe que há uma caminhada para o conseguir, porque “a vida é um contínuo levantar-se e pôr-se a caminho”. Os discípulos de Emaús também o sabem!
O Pastor conhece igualmente a consequência que daqui advém: “sermos testemunhas da vida nova que Jesus oferece sempre e a todos.” Tal desígnio implica que cada um esteja disposto a ser o “grão de trigo” pronto para “fabricar” a comunhão, através de uma entrega solícita, de uma tolerância magnânima, de uma disponibilidade generosa. “É assim que se enfrentam as provas da vida: em unidade, em comunhão”.
Quis Deus que o Pastor de Bragança-Miranda viesse em tempo de searas a amadurecer, quase prontas para a ceifa. Jesus pede-nos para erguer os olhos, essa atitude dos lúcidos, e ser capazes de vislumbrar os sinais dos tempos, de entender a Hora de Deus que pede trabalhadores para a sua seara, e dizer-Lhe, sem reservas: “Eis-me aqui, podeis enviar-me!” (Is. 6, 8)
D. Nuno, seja bem-vindo para connosco ser Igreja. Consigo queremos alicerçar a nossa “vida pessoal, familiar e comunitária nas palavras do Evangelho” pois nos seduz “podermos contemplar e amar a Deus Trindade de Amor, adorar e celebrar Jesus Eucaristia e, ao mesmo tempo, caminhar lado a lado com todos como irmãos.”
Ir. Maria José Oliveira, sfrjs