Júlia Rodrigues diz que os autarcas fizeram tudo o “que estava ao seu alcance” para implementar plano de mobilidade
A presidente da Câmara de Mirandela lamenta que os sucessivos governos, do PS e do PSD, não tenham tido coragem política para avançar com o Plano de Mobilidade do Vale do Tua, a principal contrapartida imposta pela Declaração de Impacte Ambiental para a construção da barragem de Foz-Tua, que já está a produzir energia desde 2017.
Se em 2017, faltava apenas o licenciamento da linha. Sete anos depois é o que continua a fal-tar. Júlia Rodrigues diz que o Governo tem a obrigação de dar o passo seguinte. “A nossa intenção é que exista uma interferência do Governo para resolver e implementar a mobilidade, porque temos um barco ancorado, um comboio aqui estacionado e temos dois autocarros par-queados num armazém, o que quer dizer que o acordo tripartido que foi assinado não teve qualquer desenvolvimento”, diz Júlia Rodrigues, à margem da inauguração das obras de re-qualificação da antiga estação ferroviária de Mirandela.