Nordeste Transmontano

Presidente da Associação Nacional de Saúde Pública explica diferença entre testes

Publicado por AGR em Sex, 2020-04-10 12:00

O presidente da Associação Nacional de Saúde Pública, Ricardo Mexia, explicou ao Mensageiro a diferença entre os dois tipos de testes que estão a ser efetuados por diferentes entidades, os de zaragatoa (utilizados pela ULS e pelos centros criados em Bragança e Mirandela) e os sorológicos (ao sangue, adquiridos pela câmara de Torre de Moncorvo).

Ricardo Mexia explica que o de zaragatoa "é um teste de diagnóstico que permite identificar se a pessoa está infetada ou não". Na própria página do SNS24 é indicado que "para o diagnóstico da COVID-19 está indicada a colheita de: amostras do nariz e garganta (trato respiratório superior): é recolhida uma amostra de produto (exsudado) nasal (nasofaringe) ou da parte posterior da garganta (orofaringe), ou ambas, usando uma “espécie de cotonete” (zaragatoa)".

Quanto aos testes sanguíneos (semelhantes ao realizado, por exemplo, pelo presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa), Ricardo Mexia explica que "são úteis quanto mais à frente estamos na epidemia" pois servem para "saber se uma pessoa terá desenvolvido anticorpos" que geram "imunidade" ao vírus.

Ou seja, nesta fase não identificam a presença do vírus numa pessoa.

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