A opinião de ...

Sinal de esperança

1. A presença de D. Ivo Scapolo, Núncio Apostólico em Portugal (ou seja, o representante do Papa Francisco no nosso país) é um sinal de esperança para a diocese de Bragança-Miranda.
Com a presença do representante direto do Santo Padre, esta diocese que corresponde ao território do distrito de Bragança ganha a confiança de que não está esquecida no seio da Igreja Universal.
D. Ivo Scapolo, por outro lado, pôde ouvir, auscultar e sentir a pulsação da diocese, de forma a melhor poder informar o Papa Francisco na hora de escolher o sucessor de D. José Cordeiro como Bispo diocesano.
Por outro lado, a escolha do Pe. Delfim Gomes para Bispo Titular de Dume e Auxiliar da Arquidiocese de Braga é mais um sinal da confiança que a Igreja Universal tem no clero transmontano. Como diz o povo, poucos mais bons.

2. Já em tempos aqui se abordou a problemática da dificuldade de ajudar quem não quer ser ajudado.
O tema volta à atualidade pois a autarquia de Torre de Moncorvo pretende recuperar as habitações do chamado Bairro dos Pobres. no entanto, nem todos aceitam sair das habitações, que precisam de obras. Assim, salta a questão: como se ajuda quem não quer ser ajudado?

3. Até 2024, o Governo deve ter executado uma regionalização encapotada, integrando diversos organismos nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), incluindo direções regionais e outras entidades, como o Turismo.
Apesar de a regionalização estar prevista na Constituição, implica, contudo, uma consulta popular, como, de resto, já aconteceu (na altura, na década de 90, venceu o não).
Com o tema a voltar à ordem do dia, a descentralização de competências para os municípios e a integração daquelas entidades nas CCDR deixam a ideia de que se trata de um processo encapotado e devidamente concertado entre os principais partidos da Assembleia da República (PS e PSD).
Sinal de receio de consultar o povo? É sempre um mau sinal em democracia.

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3905

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