Mário Lisboa

A maioria dos ricos não sente a amargura dos pobres

Muitos ricos, indiscutivelmente, enriqueceram com as suas iniciativas, com a sua visão e também com o esforço e trabalho dos seus colaboradores.
Outros, roubaram simplesmente e se não roubaram herdaram, muitas vezes de quem roubou, como disse São Jerónimo. De resto, quem honestamente trabalha uma vida inteira nunca fica rico. A mim pouco me importa que os ricos sejam ricos, o que muito me aflige é que os pobres sejam cada vez mais pobres, que vivam neste nosso país em condições miseráveis, indignas de um ser humano.


A necessidade urgente duma mobilidade aérea no interior de Portugal

Não existem deslocações no interior de Portugal, utilizando carreiras aéreas abrangendo as populações fronteiriças desde Bragança, Miranda do Douro, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Beja, Vila Real de Santo António e Portimão.
O litoral deste país, principalmente a Linha do Norte da CP e as empresas rodoviárias asseguram, até com preços acessíveis as ligações, principalmente das regiões de Lisboa e do grande Porto.


Um olhar sobre Trás-os-Montes Parte II

Em Chaves há muito dinamismo por parte dos aviadores que lá vivem e de outros que a vida empurrou para fora da “Aquae Flavie”.
A cidade de Chaves merece um aeroporto secundário e ele está mesmo à porta da cidade. Só é necessário estudarem-se as condições necessárias a esse desideratum. Como transmontanos temos por obrigação defender Chaves. Vivemos alguns anos na Pensão Comércio, situada na altura no lado esquerdo da ponte romana de quem vem das Caldas.


A ilha Terceira, os seus problemas e a SATA

É do conhecimento público que a centralização da governação em São Miguel, continua, cada vez em maiores proporções. Tudo o que possa ajudar as outras ilhas vai primeiro para são Miguel, mesmo que, às vezes, esta ilha não tenha as condições necessárias para tal.
Ninguém acredita que, um Aeroporto como o das Lages, seja preterido em função de Ponta Delgada. Infelizmente é quase o dia a dia deste “modus vivendi”.


Quais as razões válidas para o fecho das linhas férreas do Tâmega, Corgo, Tua e Sabor

Quem está minimamente informado com o que se passa na Região de Trás-os-Montes, tira rapidamente as seguintes conclusões relativamente à mobilidade ferroviária..
No dia 1 de Abril de 2007, quando fez precisamente 100 anos que Vila Real pela primeira vez, com alvoroço, acordou com o apito de uma locomotiva.
Era uma sensação nova para os vilarealenses. Claro que, com o passar dos anos, o som tornou-se muito rotineiro e entrou duma vez por todas no quotidiano “vilarealense” e nele ganhou lugar cativo.


O bode mais infeliz é o expiatório

Nos anos 50, no Liceu Camilo Castelo Branco, em pleno 5º ano do ensino secundário, tocou a campainha para terminar as aulas da manhã. Como era habitual, vinha toda a malta a fugir para ir para casa.
A um dado momento, uma rapariga na corrida, tropeça nas minhas pernas e mergulha no cimento, estatelada e a chorar. Tinha feito um galo na cabeça e algumas escoriações nas mãos. Foi levada dramaticamente para a sala, onde lhe trataram das feridas.


O Aeródromo de VILA-REAL face às anormalidades que nele vêm acontecendo

De facto, o Aeródromo de VILA-REAL, tem servido ao longo da sua existência para catapultar alguns políticos que, dele se serviram para gerir o Município Vila Realense e não só.
Assim, desde o Dr. Armando Moreira, passando pelo Dr. Manuel Martins e terminando no presente com o Dr. Rui Santos. Cada um, à sua maneira, pensaram transformar o aeródromo o mais operacional possível, por interesses vários, alheios ao seu melhor funcionamento.


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