Um passado para memória futura
Imaginemos que, num daqueles países de terceiro mundo um organismo encarregue de inspecionar vias de comunicação de um determinado país deixa um alerta quanto a possíveis danos numa ponte. Continuemos nesse exercício, imaginemos mais um pouco que nenhuma autoridade competente (o Estado) mexe uma palha que seja. Afinal, se não caiu até agora, o mais provável é que continue de pé. Até que caiu. Uma investigação rápida conclui que houve incúria dos serviços públicos que deveriam ter zelado pela segurança da estrutura e impedido os acontecimentos que terão levado à degradação da ponte.