Nordeste Transmontano

Adão Silva contraria Sobrinho Teixeira e aponta o dedo ao Governo na questão da maternidade de Bragança

Publicado por António G. Rodrigues em Sex, 2022-01-21 17:15

O deputado Adão Silva, eleito pelo PSD, partido pelo qual volta a candidatar-se nestas Legislativas, contraria as declarações de Sobrinho Teixeira, dizendo que a situação da maternidade não está resolvida “porque o Governo não quer”.

“É uma questão de boa vontade. [Habitualmente há] uma enorme dificuldade em ter obstetras que queiram vir para o distrito de Bragança e queiram pertencer aos quadros da Unidade Local de Saúde do Nordeste. Mas tendo as pessoas disponíveis, tenho de as agarrar com ambas as mãos. Portanto, não pode haver nenhum impedimento burocrático nem político para que isto aconteça. O que está a suceder, segundo me disse o Dr. Carlos Vaz, presidente da ULS, é que o Ministro das Finanças proibiu a contratação desses dois profissionais. E, por isso, estamos numa enorme dificuldade.

É lamentável. Não pode acontecer. Temos de lutar pela manutenção da maternidade de Bragança”, sublinhou o deputado social-democrata.

Por isso, endereçou já uma pergunta à Ministra da Saúde sobre esta matéria [expediente ao dispor dos deputados].

Nessa pergunta dirigida à Ministra da Saúde, o líder parlamentar do PSD e cabeça de lista do partido pelo distrito de Bragança, afirmou que esta unidade “está a registar inaceitáveis dificuldades no seu funcionamento”, agravados pela doença de um médico, já reformado, com cerca de 80 anos e que nunca pertenceu aos quadros da Unidade de Saúde Local do Nordeste, que levou a que tivesse havido já alguns dias em que não foram feitos partos nesta maternidade. 

A Adão Silva afirma que “o Governo não autorizou” a contratação de dois médicos e alerta que o encerramento da Maternidade de Bragança, como já está a acontecer de forma intermitente, seria o desastre completo para o Distrito de Bragança. 

 

Assim, o deputado questiona

  1. Está a Ministra da Saúde a par da situação? 
  2. Por que razão não autorizou o Governo a contratação dos dois médicos obstetras? 
  3. Que alternativas tem o Governo para, rapidamente, colocar médicos obstetras em número suficiente para um adequado funcionamento da única maternidade no Distrito de Bragança? 

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