Apenas um candidato no novo concurso para diretor do Museu do Abade de Baçal

Apenas um candidato se apresentou à repetição do concurso internacional para diretor do Museu do Abade de Baçal, em Bragança, mandado repetir por o aviso inicial não ter sido publicitado na Bolsa de Emprego Público (BEP).

Jorge Costa, que tinha sido nomeado diretor na sequência do primeiro concurso, foi o único candidato a voltar a apresentar-se à repetição do concurso, de acordo com a lista de candidatos publicada no final da semana passada no site da Direção Regional de Cultura do Norte.

Jorge Costa tomou posse, em outubro depois de 14 anos à frente do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, e ganhou o concurso público para o Museu Abade de Baçal com mais de 19 valores em 20.

Foi o escolhido entre os seis candidatos que se apresentaram inicialmente ao concurso, que acabou por ser objeto de reclamação por parte de Ana Maria Afonso, antiga diretora daquele museu, que tinha ficado classificada na segunda posição.
Em declarações escritas ao Mensageiro, Ana Maria Afonso explicou que desta vez não concorreu por ir abraçar um outro projeto na área da cultura.

“Informo que decidi não concorrer ao lugar de Diretor do Museu do Abade de Baçal, em virtude de ir abraçar um novo projeto cultural, para o qual fui desafiada”, esclareceu.

O concurso seguirá, agora, os trâmites normais, com a realização de entrevista ao candidato antes de a decisão ser confirmada.
O museu foi criado em 1915 e recebeu o nome do fundador, o Abade de Baçal, figura de destaque na cultura transmontana pela recolha arqueológica e etnográfica que fez no Nordeste Transmontano e que constitui o núcleo principal.