Torre de Moncorvo

Carmelo da Sagrada Família recebeu mais uma Irmã em clausura

Publicado por António G. Rodrigues em Qui, 2021-09-02 11:35

É mais “um sinal de esperança” na diocese de Bragança-Miranda. O Carmelo da Sagrada Família, em Torre de Moncorvo, onde permanecem em clausura 15 religiosas, acolheu, no passado domingo, a Ir. Maria Marta, no seu regaço, que fez a profissão de fé de forma a dedicar-se a uma vida de contemplação e oração.

“[Tomei esta opção] para seguir Jesus. Já senti o chamamento quando era pequenina, tinha oito anos. Escolhi entrar na vida contemplativa para rezar e contemplar. Rezar pelo mundo e todas as pessoas que precisam da nossa oração. Agora vou ficar neste Carmelo até à morte”, sublinhou a Ir. Marta que, aos 37 anos, é natural do Quénia.

Ao Mensageiro, contou que já está em Portugal “há muito tempo” e que sentiu o “chamamento do Senhor quando ainda era pequenina”.

Para a Ir. Maria da Imaculada Conceição, Madre Superiora, esta nova entrada no Carmelo “é de uma importância muito grande”. “É mais uma alma que se consagra a Deus e que nos ajuda na oração”, sublinhou.

Agora, a comunidade ascende a 15 religiosas, depois de há dois anos terem saído cinco para fazer uma fundação em Moçambique.
“Hoje em dia é mais difícil ter vocações. Não sei a que se deve mas o que é facto é que há poucas crianças”, sublinhou.
“As últimas duas vieram do Quénia e a adaptação tem sido boa e estão contentes”, concluiu.

Para D. José Cordeiro, bispo da diocese de Bragança-Miranda, que presidiu à eucaristia em que a Ir. Marta fez a sua Profissão Solene, este é um sinal de esperança e renovação.

“Graças a Deus, neste momento, temos dois lugares de vida contemplativa. O Carmelo da Sagrada Família e o Mosteiro Trapista de Santa Maria Mãe da Igreja.

Uma Profissão Solene, como é o caso da Irmã Marta, é um sinal da vivacidade da vida contemplativa na Igreja e, concretamente, na nossa diocese. É um motivo de alegria e de esperança. É um sinal de Graça que também veio rejuvenescer esta comunidade do Carmelo da Sagrada Família”, disse o prelado do Nordeste Transmontano.

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