CIM vai exigir ao ministro da Saúde justiça na atribuição de verbas à ULSNE

 
Os cortes no financiamento à ULSNE vai obrigar a mais cortes. Os autarcas do distrito temem pelo fim de mais serviços, nomeadamente da Urgência Básica de Macedo de Cavaleiros e pela internalização das análises clínicas em mais concelhos.
Os autarcas do distrito de Bragança exigem ao Ministro da Saúde que esclareça as razões pelas quais a Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) recebe apoios financeiros inferiores às suas congéneres do Alentejo. As ULS recebem financiamento por capitação, mas a ULSNE tem direito a uma verba inferior, nomeadamente entre 80 a 100 euros a menos por habitante. Para o próximo ano prevê-se um corte de 10 milhões de euros, o que vai obrigar a ULSNE a poupar cinco milhões, o que já sucedeu em 2013. Uma das medidas que se aponta para fazer poupanças será a internalização de mais meios complementares de diagnóstico o que, só nas análises clínicas, pode representar a perda de 80 a 100 empregos no distrito, pois os laboratórios privados poderão ser obrigados a despedir. A Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes vai solicitar uma reunião ao Ministro da Saúde para reivindicar um “financiamento justo” para a ULSNE, ou pelo menos equiparado ao do Alentejo