Direção Regional de Agricultura mantém-se em Mirandela e com vice da CCDR a liderar

Mirandela vai continuar a ser “o centro nevrálgico da agricultura no Norte” mesmo com a integração deste serviço na Direção Regional da Comissão de Coordenação Regional do Norte (CCDRN), e um dos vice-presidentes deste organismo poderá ficar a chefiar esse serviço, garantiu a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, ontem na Assembleia da República.

“Está assim previsto no seu decreto-lei, que na orgânica ficarão distribuídas as áreas pelos presidentes e os vice-presidentes da CCDRs têm a palavra final. Da parte da ministra faria todo o sentido que houvesse um vice-presidente com a área da agricultura e a trabalhar em Mirandela”, explicou Ana Abrunhosa respondendo a uma questão do deputado do Partido Socialista, Sobrinho Teixeira, eleito pelo distrito de Bragança.

“Uma coisa garanto, a Agricultura não sai. Novos serviços que sejam criados terão de o ser no interior. Faz sentido que um vice-presidente fique com a Agricultura, e que trabalhe onde está a Agricultara, em Mirandela”, vincou a titular da pasta da Coesão Territorial.

Um dos dois vice-presidentes da CCDR-Norte é Bernaldino Pinto, antigo presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, eleito pelo PSD.

Sobre a localização da sede da CCDR-Norte, a ministra referiu que o presidente da CCDR “abriu a possibilidade de discussão no conselho regional sobre se a sede pode ser fora do Porto. E, porque não, em Mirandela? Onde vão estar o maior número de trabalhadores da CCDR do Norte”, acrescentou a ministra.

Ana Abrunhosa disse ainda que “em relação a isso a ministra da Coesão não tem estados de alma. Terá de ser uma decisão do conselho regional, mas que não seja de fachada. Se vamos criar uma sede temos de ser consequentes”.