Festival de patinagem teve duas centenas de atletas da região
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O Pavilhão do Inatel, em Mirandela, acolheu, na tarde do passado sábado, o III Festival de Patinagem Artística, promovido pelo Clube de Patinagem Artística de Mirandela (CPAM).
Contou com mais de duas centenas de jovens praticantes da modalidade, em representação do clube anfitrião, do Clube Académico de Bragança, a da ASM Vila Marim, de Vila Real.
“Estamos a falar de mais ou menos 215 a 220 crianças envolvidas neste evento. Tivemos a casa completamente lotada e foi uma tarde preenchida de muito desporto, aliado com a arte e com a dança”, refere Telma Correia, a responsável pelo CPAM.
A atleta internacional de patinagem artística, Catarina Costa, foi uma das convidadas especiais do festival.
Telma Correia refere que este festival é o grande momento do ano. “Nós trabalhamos um ano inteiro para este dia, para conseguirmos demonstrar aquilo que aprendemos ao longo do ano. E depois tenho várias turmas que, ano após ano, têm vindo a evoluir. E é notório nos espetáculos. Esse é um dos objetivos para percebermos a evolução das crianças”, adianta.
Esta antiga patinadora artística federada, iniciou a prática desta nova modalidade, em Mirandela, há seis anos. “Estou muito contente por conseguir por em prática este projeto e tenho tido bastante procura, mas quero ir devagarinho, saboreando este gosto que as crianças vão ter pela patinagem”, sublinha esta algarvia, agora a viver em terras transmontanas.
O CPAM conta atualmente com mais de uma centena de praticantes, com idades entre os 3 e os 17 anos, distribuídos pelos polos de Mirandela, Torre de Dona Chama, Vila Flor e Alfândega da Fé.
Na cidade de Mirandela, os treinos acontecem no pavilhão renovado da escola Luciano Cordeiro, mas o festival decorreu no Pavilhão do Inatel, onde o piso, não está nas melhores condições, mas Telma Correia desvaloriza esse pormenor. “Em termos de dimensões, o pavilhão é espetacular. Mas o chão, o piso já não é tão apropriado. A modalidade requer um tipo de piso de madeira, que é este piso que nós treinamos aqui no Luciano Cordeiro que, felizmente, sofreu obras. Não temos, é o piso necessário para o pavilhão dos eventos, que é o Inatel, mas acredito que com o tempo vamos ter essas condições reunidas”, diz.