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O IMPACTO DO AUMENTO DO CUSTO DE VIDA NOS ORÇAMENTOS FAMILIARES

No 1º trimestre de 2023, mais de 7.000 famílias procuraram aconselhamento no Gabinete de Proteção Financeira da DECO. 44% apontava o aumento do custo de vida como a principal causa das suas dificuldades financeiras. Já em 2022, em 24% das 31.500 famílias acompanhadas pela DECO tinha identificado a mesma como a sua principal preocupação na gestão das suas finanças pessoais.
Mais de um milhão de famílias tem crédito da casa com taxa variável. São estas que estão mais expostas às subidas das taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa. Em 2022 estas taxas deixaram os valores negativos e subiram de forma acelerada, superando já os 3% nos três principais prazos. O agravamento das taxas Euribor está a refletir-se num aumento expressivo da prestação paga ao banco.

Face às dificuldades financeiras das famílias e sem prejuízo da pertinência de algumas das recentes medidas de apoio aos consumidores, a DECO considera que as mesmas não são ainda suficientes para os proteger. Situações extraordinárias exigem medidas extraordinárias e, por isso, é preciso garantir o acesso de todos os consumidores a bens e produtos essenciais e impedir lucros excessivos de empresas à custa do sofrimento das famílias.

Consulte o relatório TEMPOS DE CRISE 2022 / 2023: Um retrato das dificuldades financeiras das famílias, disponível em deco.pt
A DECO tem protocolo de colaboração com o Município de Alfândega da Fé (279 463 476) e com o Município de Macedo de Cavaleiros (278 098 078) para apoio gratuito aos consumidores. Para atendimento contacte o seu Município!

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