Berta Nunes entregou moção para “aprofundar” coesão territorial

Berta Nunes, candidata a presidente da Federação de Bragança do Partido Socialista nas eleições do próximo dia 04 de novembro, entregou segunda-feira formalmente a moção com que concorre, intitulada “Mobilizar o partido, desenvolver o distrito”.

“Esta moção de orientação global segue, em linhas gerais, as políticas do Partido socialista, do programa do Governo, mas adapta-os à nossa região e aos problemas e desafios que temos no distrito de Bragança, nomeadamente desde as acessibilidades, saúde, investimento, criação de emprego, atração de jovens para reverter o despovoamento, área de combate às desigualdades sociais, com o foco muito grande na coesão territorial e nas políticas que podem reverter e parar a perda de população, que é o nosso principal problema”, explicou a atual deputada.

A coesão territorial é um dos pontos chave do documento, que também foi traduzido para Mirandês.

“O PS, com António Costa, tem tido políticas que apelam à coesão territorial. Essas políticas têm vindo a ser aprofundadas e queremos, ainda, contribuir para esse aprofundadamente, a partir das realidades e desafios que encontramos localmente e o nosso objetivo é, com os militantes, encontrar propostas que possamos defender junto do partido e do Governo com esse objetivo”, frisou Berta Nunes.

A regionalização é outra das prioridades.

“Também a questão das autarquias é importante, a descentralização, para nós, é fundamental. O referendo à regionalização, que apoiamos, é muito importante. São reformas que, do nosso ponto de vista, farão toda a diferença para a coesão territorial.

Somos um país demasiado centralizado. Sabemos que um dos problemas de um país demasiado centralizado é que as periferias ficam sempre em desvantagem e que as decisões tomadas a partir do centro não têm em conta as realidades das periferias. Por isso, defenderemos sempre a descentralização e a regionalização, para termos um país mais coeso e uma região do interior mais desenvolvida”, disse.

A moção foi subscrita por cerca de 500 militantes.